Algumas das principais empresas brasileiras têm investido ou fortalecido a sua presença em Moçambique nos últimos anos. Além da Petrobras e da Vale do Rio Doce, uma constelação de pequenas firmas tem interesse no mercado do país africano.
A atuação de empresas brasileiras em Moçambique ganhou destaque em junho deste ano, quando a Companhia do Vale do Rio Doce foi encarregada da exploração do carvão de Moatize com reservas estimadas em 2,5 bilhões de toneladas de carvão, uma das maiores do mundo.
Mais recentemente, a Petrobras manifestou interesse às autoridades moçambicanas de investir nas áreas de petróleo e dos biocombustíveis em Moçambique. Está prevista a assinatura de um acordo sobre o tema durante a visita do presidente Armando Guebuza ao Brasil, entre 4 e 7 de setembro.
Outra companhia que pretende investir no país africano é a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), ligada ao Ministério da Agricultura. Existe um projeto para instalar um escritório de transferência de tecnologia na cidade de Maputo.
"Isso quer dizer que Moçambique está exportando os seus produtos tradicionais e quer procurar os parceiros. É algo muito interessante para o Brasil", disse Russel Dowding, responsável pela promoção de empresas brasileiras nos mercados africanos.
Para Dowding, a atividade das companhias brasileiras em Moçambique é "excelente a cada ano". "O que vai acontecer é ter o Brasil investindo com fábricas aqui junto com os moçambicanos. Precisa desenvolver aquelas pequenas e médias fábricas", disse, defendendo uma maior "entrada de mão-de-obra exterior".
Pequenas empresas
Além das grandes empresas, que dão entrada sob os "holofotes" da mídia, cresce também no mercado moçambicano o número de pequenas e médias empresas.
É o caso da Central de Negócios Brasil-Moçambique. Criada em 2005 por Ermelindo Marques para "facilitar nas negociações entre os dois países e trazer investimentos para Moçambique em qualquer tipo de segmento".
"Temos a língua comum, o clima e a necessidade de Moçambique. Devido a tudo o que ocorreu no passado, a recomposição das indústrias é primordial", afirmou o empresário, que acredita na massificação da presença de empresas ou parcerias com o Brasil nos próximos anos.
Apesar disso, Marques lamenta que o continente africano ainda não desperta muito interesse para alguns segmentos brasileiros. Segundo o empresário, no Brasil "as empresas não precisam muito do mercado externo" porque escoam muito da sua produção no mercado nacional.
Marcelo Guerrieri, representante da Verdés, empresa que vende máquinas à indústria de cerâmica, aposta na parceria com empresas do país africano. "Há muito potencial ainda aqui e há muitos investidores. É preciso sempre trabalhar sobre a viabilidade, os riscos e os custos", disse.
Parceria
Durante a visita do presidente moçambicano, Armando Guebuza, que chega ao Brasil na terça-feira, será discutido o projeto para a construção em Moçambique de uma fábrica de medicamentos anti-retrovirais, para tratamento de portadores da Aids.
A obra, aprovada pelo Conselho de Ministros de Moçambique há duas semanas, vai contar com especialistas brasileiros, principalmente na capacitação dos operários.
Fonte:NOTÍCIAS LUSÓFONAS
A atuação de empresas brasileiras em Moçambique ganhou destaque em junho deste ano, quando a Companhia do Vale do Rio Doce foi encarregada da exploração do carvão de Moatize com reservas estimadas em 2,5 bilhões de toneladas de carvão, uma das maiores do mundo.
Mais recentemente, a Petrobras manifestou interesse às autoridades moçambicanas de investir nas áreas de petróleo e dos biocombustíveis em Moçambique. Está prevista a assinatura de um acordo sobre o tema durante a visita do presidente Armando Guebuza ao Brasil, entre 4 e 7 de setembro.
Outra companhia que pretende investir no país africano é a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), ligada ao Ministério da Agricultura. Existe um projeto para instalar um escritório de transferência de tecnologia na cidade de Maputo.
"Isso quer dizer que Moçambique está exportando os seus produtos tradicionais e quer procurar os parceiros. É algo muito interessante para o Brasil", disse Russel Dowding, responsável pela promoção de empresas brasileiras nos mercados africanos.
Para Dowding, a atividade das companhias brasileiras em Moçambique é "excelente a cada ano". "O que vai acontecer é ter o Brasil investindo com fábricas aqui junto com os moçambicanos. Precisa desenvolver aquelas pequenas e médias fábricas", disse, defendendo uma maior "entrada de mão-de-obra exterior".
Pequenas empresas
Além das grandes empresas, que dão entrada sob os "holofotes" da mídia, cresce também no mercado moçambicano o número de pequenas e médias empresas.
É o caso da Central de Negócios Brasil-Moçambique. Criada em 2005 por Ermelindo Marques para "facilitar nas negociações entre os dois países e trazer investimentos para Moçambique em qualquer tipo de segmento".
"Temos a língua comum, o clima e a necessidade de Moçambique. Devido a tudo o que ocorreu no passado, a recomposição das indústrias é primordial", afirmou o empresário, que acredita na massificação da presença de empresas ou parcerias com o Brasil nos próximos anos.
Apesar disso, Marques lamenta que o continente africano ainda não desperta muito interesse para alguns segmentos brasileiros. Segundo o empresário, no Brasil "as empresas não precisam muito do mercado externo" porque escoam muito da sua produção no mercado nacional.
Marcelo Guerrieri, representante da Verdés, empresa que vende máquinas à indústria de cerâmica, aposta na parceria com empresas do país africano. "Há muito potencial ainda aqui e há muitos investidores. É preciso sempre trabalhar sobre a viabilidade, os riscos e os custos", disse.
Parceria
Durante a visita do presidente moçambicano, Armando Guebuza, que chega ao Brasil na terça-feira, será discutido o projeto para a construção em Moçambique de uma fábrica de medicamentos anti-retrovirais, para tratamento de portadores da Aids.
A obra, aprovada pelo Conselho de Ministros de Moçambique há duas semanas, vai contar com especialistas brasileiros, principalmente na capacitação dos operários.
Fonte:NOTÍCIAS LUSÓFONAS
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