Morreu Cândida Cossa

MORREU na madrugada de ontem vítima de doença a empresária Cândida Cossa, única arguida do processo autónomo relacionado com o “Caso Cardoso”. Segundo dados obtidos, Cândida Cossa, que nos últimos tempos não gozava de boa saúde, perdeu a vida no Hospital Central de Maputo (HCM) para onde fora internada para receber cuidados médicos.

Maputo, Sexta-Feira, 5 de Novembro de 2010:: Notícias

A empresária estava na condição de parente pobre do processo autónomo aberto na sequência do julgamento e condenação da quadrilha que assassinou o jornalista Carlos Cardoso, uma vez que o outro co-arguido, Nyimpine Chissano, já falecera. Com a sua morte, segundo fonte judicial por nós contactada, fica extinto o processo autónomo em que vinha sendo investigada para se saber dos verdadeiros mandantes do crime.

A última aparição pública da finada aconteceu a 30 de Agosto passado, quando na companhia dos réus do “Caso Cardoso”, nomeadamente, Nini Satar, Aníbal dos Santos Júnior (Anibalzinho), Carlitos Rachid e Manuel Escurinho, foram ouvidos pelo juiz Dimas Marrôa, nas instalações do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, na abertura da instrução contraditória do processo autónomo.
Na altura, a acareação realizada durante a instrução contraditória centrou-se em Cândida Cossa e Nini Satar, tudo por causa dos alegados cheques que Nini apresentou em sede de julgamento do “Caso Cardoso”, supostamente passados pelo falecido Nyimpine Chissano. Com a apresentação dos cheques, Nini tentava provar o envolvimento do malogrado empresário no assassinato de Cardoso.