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O regime no poder deve ter iniciado uma contra-ofensiva para repelir os possíveis efeitos do recente relatório da Amenstia Internacional que acusa a Polícia da República da Moçambique de brutalidades que ficam impunes. Segundo a estatal “Notícias”, um de nome Michel Luís em Nacarrôa teria denunciado diante o Presidente Armando Guebuza de lhe ser tomada a sua motorizada, torturado e acussado de a ter roubado. No termos do professor, depois de ter sido encontrado a conduzir a sua motorizada à noite, sem luz, o polícia de trânsito apreendeu o veículo que foi depositado no Comando Distrital da PRM. No dia seguinte, quando Michel Augusto chegou à Polícia para levantar a sua motorizada foi informado que esta havia desaparecido, tendo sido, para o cúmulo, acusado de ele mesmo ter furtado a sua motorizada. Para a nossa surpresa, tudo isto leva um Presidente da república para conter e chamar ao juízo os agentes da polícia. Qual é a garantia que Jorge Kalau, vice-comandante da PRM em Nampula, depois de ter devolvido a motorizada oferece ao professor que não haverá recriminações advindas desta acção, sobretudo porque quatro agentes vão sofrer processos disciplinares e criminais? Nenhuma. Imagem Pravda
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