"MOCAMBIQUE PARA TODOS,,

VOA News: África

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Abatido domingo no Zimpeto: Fauna evita incineração da cabeça do crocodilo

A Polícia do bairro de Mahlazine, na cidade de Maputo, preparava-se, na noite de segunda-feira, para incinerar a cabeça do crocodilo abatido naquela zona, no domingo, mas a pretensão foi abortada pela chegada dos técnicos dos Serviços de Fauna Bravia, que recolheram o órgão e a pele.
Até ao início da tarde de segunda-feira, a cabeça e a pele do crocodilo encontravam-se sob guarda de Bernardo Mabote, um cidadão residente no quarteirão três do bairro de Zimpeto, uma atitude que gerou um certo mal-estar entre os residentes da zona.
Entretanto, Bernardo Mabote justificou ter tirado os órgãos durante a altura do abate e divisão da carne do crocodilo para evitar que caíssem nas mãos de indivíduos de má conduta e a assistir-se uma onda de envenenamentos, uma vez que o cérebro daquele animal é um veneno mortífero para as pessoas.
De acordo com Jeremias Chemane, chefe do quarteirão três do Zimpeto, agentes do posto policial de Mahlazine foram recolher a cabeça e a pele do crocodilo em casa de Bernardo Mabote durante a tarde. Cerca das 19 horas, a Polícia havia comprado petróleo para queimar aqueles órgãos, que por regra devem ser entregues às autoridades da Fauna Bravia.
Segundo Jeremias Chemane, antes da chegada dos técnicos da Fauna Bravia, a Polícia avançava a hipótese de a cabeça do crocodilo ter sido aberta e o cérebro extraído, dadas as condições em que o órgão se encontrava, mas o pessoal da Fauna Bravia garantiu que a massa cerebral encontra-se no lugar.
“Eles analisaram a cabeça e disseram que o cérebro está lá, só que se espalhou devido à acção dos instrumentos que a população usou para matar o crocodilo”, disse.
De salientar que o crocodilo foi inicialmente visto por uma criança defronte do quintal de Fátima Nahar, no quarteirão dois do bairro de Zimpeto, junto à vedação do paiol das FADM cerca das 18 horas de domingo.
Alertada, a população caçou o animal com bastões, varões de ferro, catanas e machados, tendo até recorrido a candeeiros eléctricos e lanternas para localizá-lo. Após ter sido morto, o crocodilo foi carregado para uma das bermas da “Lurdes Mutola”, onde rapidamente foi esfolado e a sua carne dividida por todos.
Até agora, desconhece-se a proveniência daquele animal, mas, segundo o chefe do quarteirão, a ideia de que a súbita aparição do crocodilo tem algo a ver com actos de superstição ganha terreno no seio da população. Fonte e foto: Noticias

Sem comentários:

Enviar um comentário

Angola24Horas

Últimas da blogosfera

World news: Mozambique | guardian.co.uk

Frase motivacionais

Ronda noticiosa

Cotonete Records

Cotonete Records
Maputo-based group

Livros e manuais

http://www.scribd.com/doc/39479843/Schaum-Descriptive-Geometry