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Fonte do Ministério da Administração Estatal confirmou ontem em declarações ao “Notícias” que após receber o pedido de impugnação da candidatura de Daviz Simango estudou o processo, fez as consultas pertinentes e notificou o visado para se defender.
A Renamo, baseando-se na Lei 7/97, sobre a Tutela Administrativa do Estado sobre as Autarquias, considera que a inscrição de Daviz Simango como candidato à sua própria sucessão na presidência do Município da Beira, em Novembro próximo, está ferida de ilegalidade, pois, estando em exercício, adere a uma lista diferente da que se apresentou no último escrutínio.
Simango apresentou-se como candidato independente, contando com o suporte do Grupo de Reflexão e Mudanca (GRM). A lei em referência estabelece que “perdem o mandato os titulares de órgãos das autarquias locais que após as eleições se inscrevam em partido político diverso ou adiram a uma lista diferente daquela em que se apresentaram no último sufrágio.
Enquanto isso, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) não tem em agenda até então o debate de qualquer assunto relacionado com a candidatura de Daviz Simango pelo município da cidade da Beira.
O porta-voz da CNE afirmou que o seu órgão não recebeu nenhum documento pedindo tal impugnação, nos termos em que continua a trabalhar em prol da realização de eleições com todos os candidatos apurados.
Segundo Juvenal Bucuane, a candidatura de Daviz Simango apresenta-se conforme recomendam as normas, ou seja satisfaz todos os requisitos estipulados pela lei, nos termos em que ele ainda é candidato.
Contudo, não descartou a possibilidade de tal matéria vir a ser discutida caso a CNE seja solicitada, dentro da legalidade, nesse sentido.
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