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Fonte próxima da Procuradoria-Geral da República confirmou ao “Notícias” as detenções, ao mesmo tempo que a nossa Delegação na Beira apurava que nesta cidade foi detido o vereador da área de Mercados e Feiras do Conselho Municipal, O. Simango, indiciado de desvio de fundos. Em Pemba foi detido um oficial da PRM, indiciado de corrupção.
Essencialmente, a auditoria na empresa Aeroportos de Moçambique abrangeu a Repartição de Finanças e outros sectores tidos como importantes para o esclarecimento dos alegados desmandos financeiros.
Os alegados desmandos, tal como foi denunciado na circunstância, eram caracterizados por gastos indevidos efectuados por elementos do Conselho de Administração da empresa, à frente do qual está Diodino Cambaza, nomeadamente aquisição de casas de luxo, reabilitação de parte das suas residências pessoais, compra de viaturas, algumas das quais desaparecidas.
Para além daqueles factos, a auditoria tinha também em vista apurar até que ponto é verdade que parte do dinheiro retirado dos cofres da ADM foi drenado para a aquisição de vivendas de luxo na África do Sul, alegadamente para servir aos filhos dos dirigentes que se encontram a estudar naquele país vizinho, a compra de bens para apetrechamento de empreendimentos pertencentes a membros do Conselho de Administração, entre outras situações relacionadas com a má gestão de fundos.
Do rol de acusações contam-se ainda alegados favorecimentos a elementos ligados a outras entidades sob tutela do Ministério dos Transportes e Comunicações, como é o caso dos Transportes Públicos de Maputo (TPM), onde algum dinheiro teria sido alocado indevidamente a determinadas pessoas para uso pessoal. Continua aqui a peça.
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