
«O governo está em contacto com os próprios transportadores para analisar a situação e tomaremos as medidas que foram julgadas adequadas, de forma a harmonizar os interesses das transportadoras e dos transportados», disse, em conferência de imprensa o ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique, António Munguambe.
Adiantando que ainda esta tarde haverá um encontro com os representantes dos transportadores, o governante manifestou o empenho do governo de «explorar todas as formas» de resolver a actual crise.
«Vamos tomar em consideração todas as preocupações manifestadas pela população«, assegurou, embora sem especificar qual a solução preconizada pelo executivo para ultrapassar os protestos da população.
Na origem das manifestações está a reacção popular ao aumento da tarifa de »chapa«, o meio de transporte utilizado pela maioria da população (uma viagem interurbana que antes custava cinco meticais (14 cêntimos) passou para 7,5 meticais (21 cêntimos) e a que antes custava 7,5 meticais passou agora a custar 10 meticais (28 cêntimos).
O salário mínimo em Moçambique é de cerca de 50 euros (32 euros na agricultura).
Uma viagem de ida e volta entre o centro da cidade e a periferia, que normalmente implica viajar em três »chapas« com diferentes tarifas, poderia significar um gasto suplementar diário de cerca de 50 cêntimos de Euro (por mês, mais 12 euros e cinquenta cêntimos).
«Vamos encontrar formas de apoio ao sector privado para que a sua actividade seja viável», disse o ministro, salientando: «a nossa postura é de diálogo e de negociação».
António Munguambe salientou ainda que a preocupação do governo foi sempre «procurar harmonizar os interesses das transportadoras e dos transportados», tendo conseguido dissuadir os operadores de aumentarem em 180 por cento as suas tarifas.
Diário Digital / Lusa
NB1: Governo da' maos 'a palmato'ria e volta a mesa de negociacoes com a Associacao do transportadores. Que vergonha! Alia's a verdade manda dizer que a Frelimo nunca teve vergonha quando sao coisas que nao a dizem respeito. Eles veem-se forc;ados a ir. Porque na verdade o dono desses semi-colectivos, vulgo chapa100, o grosso sao os da Frelimo. Mas esta lhes surpreendeu, e de que maneira!
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