emprestam o sabor aos olhos;
mastigam vozes que teimam mostrar
as infinitas orlas que ondulm e se retem
P'ra chincar seu carpido perto de mim.
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Vejo e toco esse labeio mareno;
uma paisagem a gerar e parar
que nem um mirone se pre-dispoe
que nem o veste da humidade latente
Que se captura em imagem firme e rente
do seu leito.
Mas tudo finca contagiante, andante
num mar como este que se debruça à nu;
esteira e estepe posta à costa
volvendo onde, enfim, se esperneia e ateia
a vontade fogosa de sempre o ver.
(Jito_Pemba 30/2/2007)
Que poema super interessante!
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