Para lidar com a situação humanitária que será provocada pelas inundações da época chuvosa 2010-2011, o Conselho de Ministros de Moçambique debateu hoje com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) o respectivo plano de contingência. Em conferência de imprensa após a sessão semanal do Conselho de Ministros, o porta-voz do órgão, Alberto Nkutumula, referiu que o plano de contingência estima em 1,4 milhões o número de pessoas afectadas pelas enxurradas.
“A situação das albufeiras moçambicanas e da África do Sul poderá ser de enchentes e há também a previsão de chuvas acima do normal nas três regiões do país”, disse Alberto Nktumula.
As inundações vão também destruir 229 mil hectares de culturas agrícolas e o Governo precisará de mais de 2,3 milhões de euros para a assistência humanitária às vítimas, acrescentou o porta-voz do Conselho de Ministros de Moçambique.
Moçambique é anualmente afectado por calamidades naturais, principalmente secas e cheias, atribuídas às mudanças climáticas.
O INGC, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), está até quinta-feira, em Maputo, a analisar um projecto de programa global de identificação de risco em Moçambique.
O objectivo é estudar a criação de um sistema de coordenação para a avaliação do risco de calamidades, integrando as várias instituições que intervêm na previsão e gestão dessas calamidades. Apesar de convidados, os jornalistas foram impedidos de assistir ao encontro.
NL
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