... mas enaltece a memória fugaz do combate contra a fome, das assimetrias regionais, da revolução verde.
Na esteira desta série, arranca mais uma ‘passeata aberta’ de Armando Guebuza, o PR, à Província de Maputo. E, como o leitor já deve ter se apercebido, na ‘bicileta-6’ fui mesmo a boleia do Mousinho de Albuquerque (do Notícias), que parafraseio com tendo citado os cidadãos de Namialo-Meconta abraços com os prementes problemas em face das grandes distâncias que têm que percorrer. Bicicleta não é solução.
No entanto, os dogmas gastos como cavalo-de-batalha da propaganda da Frelimo, cuja charneira é o “combate contra as assimetrias regionais” e “revolução verde” já começam a não constar dos discursos, nem das figuras da proa, nem dos seus correligionários. Pelo menos, isto é evidente nesta digressão que o chefe do estado está a fazer ao país inteiro.
O presidente esquiva-se ou ignora falar de investimentos reais e concretos que impulsionem desenvolvimento econômico e social do país inteiro. O desenvolvimento rodopia em Maputo e arredores. Tomemos por exemplo as cerca de 20 fábricas de chá que a Zambézia detem/inha, que podiam fazer concorrência ao chá malauiano e o zimbabueno.
Por essa falta de sentido de estado que a nossa governação exibe hoje as fábricas e plantações de chá não vivem os seus melhores dias. A unidade 4, a chamada Chá Moçambique, foi de longe a melhor fábrica; ou seja o coração do chá nacional é agora das que menos labora. Privatizada, os novos propritários, além de privarem Gurúe da energia de que muito precisa/va, pela da barragem adstrita ao complexo fabril, venderam e/ou transformaram as máquinas para tintagem de capulanas, aos olhos irreactivos do Governo. Ora isto é um crime econômico.
Isto significa que os cidadãos ficam sem emprego, sem mandar as suas crianças à escola, sem os cuidados médicos necessários. O chá do Gurúè transformou-se num elefante branco. O que resta saber são as reais possibilidades das populações locais, perante dogmas ou chavões de combate contra a pobreza que nunca mais começa. O que falta? Será que a bicicleta vai andar mesmo? Duvido!
Na esteira desta série, arranca mais uma ‘passeata aberta’ de Armando Guebuza, o PR, à Província de Maputo. E, como o leitor já deve ter se apercebido, na ‘bicileta-6’ fui mesmo a boleia do Mousinho de Albuquerque (do Notícias), que parafraseio com tendo citado os cidadãos de Namialo-Meconta abraços com os prementes problemas em face das grandes distâncias que têm que percorrer. Bicicleta não é solução.
No entanto, os dogmas gastos como cavalo-de-batalha da propaganda da Frelimo, cuja charneira é o “combate contra as assimetrias regionais” e “revolução verde” já começam a não constar dos discursos, nem das figuras da proa, nem dos seus correligionários. Pelo menos, isto é evidente nesta digressão que o chefe do estado está a fazer ao país inteiro.
O presidente esquiva-se ou ignora falar de investimentos reais e concretos que impulsionem desenvolvimento econômico e social do país inteiro. O desenvolvimento rodopia em Maputo e arredores. Tomemos por exemplo as cerca de 20 fábricas de chá que a Zambézia detem/inha, que podiam fazer concorrência ao chá malauiano e o zimbabueno.
Por essa falta de sentido de estado que a nossa governação exibe hoje as fábricas e plantações de chá não vivem os seus melhores dias. A unidade 4, a chamada Chá Moçambique, foi de longe a melhor fábrica; ou seja o coração do chá nacional é agora das que menos labora. Privatizada, os novos propritários, além de privarem Gurúe da energia de que muito precisa/va, pela da barragem adstrita ao complexo fabril, venderam e/ou transformaram as máquinas para tintagem de capulanas, aos olhos irreactivos do Governo. Ora isto é um crime econômico.
Isto significa que os cidadãos ficam sem emprego, sem mandar as suas crianças à escola, sem os cuidados médicos necessários. O chá do Gurúè transformou-se num elefante branco. O que resta saber são as reais possibilidades das populações locais, perante dogmas ou chavões de combate contra a pobreza que nunca mais começa. O que falta? Será que a bicicleta vai andar mesmo? Duvido!
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