"Deixem-me abrir um parêntesis para retomar um tema sobre o qual escrevi um texto nos anos noventa. Nesse texto receava que o ajustamento estrutural do FMI estivesse a contribuir para trivializar o político em África. Dito de outro modo, o ajustamento tornava o debate político interno irrelevante na procura de opções, pois não havia maneira de contornar as imposições do FMI.
Já antes de mim havia sido publicado um livro da autoria de um antropólogo americano, James Ferguson, que fazia as mesmas constatações em relação ao trabalho do Banco Mundial no Lesotho. Ele chamou a essa intervenção de "máquina anti-política". De cá para lá são inúmeros os trabalhos que dão isto por adquirido. Um dos acréscimos a esta literatura é a noção de "democracias sem opções" de Thandika Mkandawire, um académico de origem malawiana."
Leia em: Noticias.
Já antes de mim havia sido publicado um livro da autoria de um antropólogo americano, James Ferguson, que fazia as mesmas constatações em relação ao trabalho do Banco Mundial no Lesotho. Ele chamou a essa intervenção de "máquina anti-política". De cá para lá são inúmeros os trabalhos que dão isto por adquirido. Um dos acréscimos a esta literatura é a noção de "democracias sem opções" de Thandika Mkandawire, um académico de origem malawiana."
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