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À prior, nota-se a existência de muito negócio e serviços que andam pela famosa «porta de cavalo». Os doentes começam a formar bicha às seis horas. Vêem-se à nora. Às 7.30 as portas ainda continuam fechadas. Entretanto é já hora da marcação da consulta. A distribuição de senhas é limitada a (20) vinte pacientes para serem observados. Tudo se começa a complicar porque há mais doentes que vagas. Aí começa o negócio. Os oportunistas não tendo marcado vaga nem tendo sequer estado na bicha para o fazerem chegam e usam a «porta do cavalo».
Os protestos dos que madrugaram e com o direito de serem os primeiros ao atendimento começam-se a ouvir, mas, como a faca e o queijo estão com os técnicos ou médicos, fica tudo na mesma. Ninguém protesta mais porque ali só vai quem precisa e se quem precisa protesta depois pode ser pior… A desilusão e o desapontamento sentem-se mas também se sente que enquanto ninguém protestar à séria aquilo vai continuar a ser o que é: um centro de negócios estranhos, onde o que o «tsunami» anda para aí a apregoar é completamente conversa fiada. No período da tarde só atendem três cidadãos comuns e dois trabalhadores da saúde. O caso é o mesmo. Só cinco vagas para tanta gente e as soluções em segredo são a alma dos negócios. " Confira esta noticia/imagem no Canal de Mocambique.
* Meu titulo.
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