Maputo (Canal de Moçambique) - As importações nacionais voltaram a registar uma ligeira subida durante o primeiro semestre do presente ano, ascendendo ao volume de um bilião, quatrocentos e noventa e nove milhões e seiscentos e oitenta e três mil (1.409.683.000,00) dólares norte-americanos, o que significa que o país continua dependente de produtos externos. De acordo com Rita Ferreira, directora dos Serviços de Informação e Desenvolvimento de Mercados no Instituto de Promoção de Exportações (IPEX), comparativamente ao igual período do ano passado, registou-se uma tendência de aumento das importações na ordem de 0,1 por cento, tendo em conta que no espaço de tempo anterior, o volume foi de um bilião, quatrocentos e oito milhões e trezentos e setenta mil (1.408.370.000,00) dólares americanos. Em declarações ao «Canal de Moçambique», Rita Ferreira referiu que, a maquinaria, o gasóleo, os automóveis, cereais, energia eléctrica e os medicamentos, foram os principais produtos que o país mais importou ao longo dos últimos seis meses do ano de 2007. Os cereais ocuparam em terceiro lugar a lista dos produtos mais importados, enquanto os medicamentos ficaram na cauda da tabela dos bens de consumo provenientes do exterior. De acordo com a fonte, ainda durante o mesmo período, as exportações tiveram um crescimento de 3,36 por cento, chegando a alcançar um volume de um bilião, cento e setenta e nove milhões, seiscentos setenta e nove mil (1.179.679.000,00) dólares americanos, contra os 1.140.071.000,00 dólares, de igual período do ano de 2006, mercê da colocação no mercado externo dos produtos tais como, os lingotes de alumínio, energia eléctrica, o gás natural, o camarão, o açúcar, madeira e algodão, tabaco e castanha de caju. Em termos comparativos, segundo a directora de Informação e Desenvolvimento de Mercados, nota-se claramente que o país exportou, ou seja, vendeu menos, tendo comprado ou importado mais. Os Países Baixos foram os principais mercados dos nossos produtos, com um volume de 59,73 por cento do total das exportações, seguido da África do Sul (15,19%), Zimbabwe (3,20%), Suíça (2,21%), Espanha (1,83%), China (1,38%), Índia (1,27%), Portugal (1,25%), Alemanha (1,09%), Malawi (1,04%) e outros países não mencionados com 11,82 por cento. Quanto ao comportamento da balança comercial, importa registar de acordo com a mesma fonte o défice de menos de 230.004 milhões de dólares, ou seja, 16 porcento em relação a igual período de 2006, quando se situou em 268.299 milhões de dólares americanos. De acordo com os mesmo dados, a província de Maputo, voltou a liderar as exportações com 65,41 por cento, seguida de Tete, Sofala e Maputo cidade, respectivamente com 12,49%, 5,86% e 5,09%. As províncias de Inhambane, Nampula, Zambézia e Cabo Delgado, contribuíram nas exportações, respectivamente com 4,61%, 3,40%, 1,50% e 1,06 porcento, estando na cauda as províncias de Manica e Niassa, que não foram além de 0,51% e 0,07 porcento, respectivamente. (Bernardo Álvaro) |
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