Depois do mau exemplo que veio de Angola, onde o partido no poder com maioria qualificada, o MPLA, decidiu unilateralmente alterar a Constituição da República, para que a eleição do Presidente da República deixe de ser por voto directo e universal, muitos sectores da sociedade moçambicana temem que o mesmo venha a acontecer em Moçambique. Em "Grande Entrevista" ao semanário Canal de Moçambique, a chefe da bancada parlamentar da Frelimo, Margarida Talapa, diz que "a Frelimo não vai usar da maioria qualificada que tem, para rever a Constituição", de forma a favorecer os seus interesses. Margarida Talapa aborda também a relação com outras bancadas parlamentares na Assembleia da República e diz que os deputados da "bancada da Renamo são irresponsáveis", por nunca terem aprovado os documentos fundamentais do Governo, como o Plano Quinquenal do Governo, o Plano Económico e Social e o Orçamento do Estado. Margarida Talapa, que é simultaneamente membro do Conselho de Administração da Mcel – empresa de telefonia móvel com exclusiva participação do Estado e da TDM– explica por que razões os deputados podem trabalhar para empresas públicas, facto que é muito contestado pela oposição e por outros críticos da Frelimo. Leia na íntegra a entrevista com a chefe da bancada da Frelimo, na edição de amanhã, quarta-feira, do Canal de Moçambique-semanário. (Redacção) |
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