Cidade de Maputo
Duas cidadãs alemãs estão a efectuar visitas turísticas a diferentes pontos da cidade de Maputo acompanhadas por um cidadão moçambicano. Com as suas máquinas fotográficas iam captando imagens do que de bom existe nesta região de Moçambique onde ainda vai havendo vida para além da que nos impõem os criminosos. Foram, na manhã de ontem, interpeladas por dois marginais na zona das «Barreiras». Junto ao Museu de História Natural arrancaram-lhes uma máquina fotográfica digital.
A ideia das turistas irem por aquele atalho para a zona da FACIM era dali fotografarem as maravilhosas vistas da «Baía de Maputo».
As vítimas contaram ao «Canal de Moçambique» através do seu acompanhante moçambicano que este foi o segundo assalto que sofreram.
Segundo Constantino Matos as duas jovens assaltadas dizem que apesar dos seus casos e de outros que têm presenciado não é com isso que vão deixar de vir a Maputo para fazer turismo. Dizem que há muita coisa para apreciar. Mas sugerem que sejam criadas condições que permitam que em locais como a zona das «Barreiras», mesmo ao lado do Hotel Cardoso e do Museu de História Natural não se permita que haja marginais que possam ofender os turistas. Nem a outros utentes daquele caminho, muito usado por pessoas que trabalham na cidade alta e vivem na Catembe.
O caminho das «Barreiras» é perigoso
Segundo algumas fontes entrevistadas pelo «Canal de Moçambique» no local do assalto, "o caminho das «Barreiras» é muito perigoso".. Principalmente para as pessoas que o usam sozinhas. É mais curto para quem quer chegar à zona Baixa da Cidade a partir da Escola Josina Machel mas o "corta-mato" não compensa porque é um percurso de risco.
Fonte: Canal de Mocambique
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