"MOCAMBIQUE PARA TODOS,,

VOA News: África

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Município cobra taxa às trabalhadoras de sexo


Fonte: aqui
Cidade de Tete: 
 
Elas dizem-se vítimas de tortura pela polícia camarária

Polícia municipal reage e diz que está a fazer cumprir a postura camarária da cidade

Tete (Canalmoz) – Às trabalhadoras de sexo, que praticam seu negócio na cidade de Tete, são cobradas taxas ilegais pelos agentes da polícia municipal local, para além de serem vítimas de pancadaria, caso se recusem a pagar tais valores. Nem o negócio de sexo, assim como as cobranças feitas pelos agentes da polícia municipal estão legislados, por isso podem ser dados como ilegais.
O negócio de sexo na cidade de Tete está a expandir-se e há aqui prostitutas de diversas nacionalidades, com destaque para moçambicanas (locais) e zimbabweanas (estrangeiras). Alguns agentes da polícia camarária são acusados de recorrer a este negócio não legalizado, para colectar algum dinheiro. As principais vítimas são as estrangeiras.

Direcção do sindicato de empresas de segurança privada é ilegal


De acordo com a ministra do Trabalho
Helena Taipo diz que os dirigentes em causa serão destituídos, porque não fazem parte de nenhuma empresa de segurança privada e promovem greves no seio dos trabalhadores do sector.
A ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo, diz que os dirigentes do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Empresas de Segurança Privada (SINTESP) exercem funções ilegalmente, porque não têm vínculo contratual com nenhuma empresa deste ramo de actividade. Neste sentido, estes dirigentes serão destituídos, porque, para além de viverem das quotas dos trabalhadores, são os instigadores das sistemáticas greves que se registam em quase todas as empresas deste ramo de actividade. “Estamos alarmados com o facto de os dirigentes do SINTESP não serem trabalhadores de nenhuma empresa de segurança privada. Aliás, segundo nos consta, estes nem são trabalhadores e vivem promovendo agitação na G4S como fonte da sua sobrevivência”, refere a ministra do Trabalho. Esta situação foi despoletada recentemente no âmbito dos trabalhos de mediação laboral que o Ministério do Trabalho tem levado a cabo para pôr fim às greves dos trabalhadores de segurança privada no país.[Opaís]

AR pauta pelo silêncio sobre “caso Simango

Acusado de pertencer ao MDM e PCN em simultâneo
Cabe aos deputados da comissão permanente da Assembleia da República pronunciar-se sobre a veracidade ou não das acusações contra Lutero Simango. Se realmente pertence a dois partidos, este corre o risco de perder mandato como deputado nos termos do estatuto do deputado e da lei-mãe
A Comissão Permanente da Assembleia da República (AR) dirigida por Verónica Macamo ainda não se pronunciou em relação ao caso de uma possível pertença a dois partidos por parte do chefe da bancada do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Lutero Simango.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Moçambique desce no ranking da FIFA

Zurique- A FIFA anunciou hoje o ranking das equipas nacionais. Mocambique baixou de classificacao 12 pontos e quotando-se agora na posicao 106 (mundo) e 29 ao nível do continente africano.
MiradourOnline: FIFA anuncia novo ranking dia 29 de Junho próximo: Moçambique sobe ou desce?

China em afirmação rápida como principal parceiro de Moçambique

A China está a afirmar-se rapidamente como principal potência estrangeira em Moçambique, suplantando outros parceiros políticos e económicos tradicionais graças ao crescente comércio externo, investimento e cooperação, afirma o investigador Loro Horta.

“Numa altura em que o Ocidente enfrenta uma séria crise económica, a China e outras potências emergentes estão a tornar-se cruciais para o bem-estar de várias nações africanas.
As relações sino-moçambicanas deverão continuar a crescer com Pequim a emergir como principal actor económico e estratégico em Moçambique e na África Oriental”, afirma Horta num estudo publicado em Maio.
Em “O Dragão e a Mamba: ACrescente Presença da China em Moçambique”, Horta analisa os principais desenvolvimentos no envolvimento chinês naquele país africano de língua portuguesa, que, considera, nos últimos três anos atingiu um nível “impressionante”.

Estabilidade económica de Moçambique é falsa



Grande entrevista com o Professor Dr. João Mosca


“A nossa economia vive acima das suas capacidades”

“Doadores querem fazer propaganda com o falso sucesso de Moçambique”

“Os corruptos não investem esse dinheiro no sector produtivo.”

“O Estado não pode ser da Frelimo. A Frelimo não é o povo, o povo não é a Frelimo.”
“A produção em Moçambique era melhor nos anos da guerra.”

“11 ministros da agricultura em 32 anos revela instabilidade.”

“Só se lembram do povo quando há eleições”

“Não há nada que nos possa garantir que não haverá mais revoltas populares.”

“A elite não está interessada em sair da dependência, porque beneficia com isso”

“Recursos naturais beneficiam a minorias”

Governantes viajam na classe executiva, doadores viajam na classe económica. Ler mais

terça-feira, 28 de junho de 2011

Zambézia: Madeira a saque

ALGUNS líderes comunitários de determinados povoados de Mocuba, na Zambézia, estão a ser indiciados de actos de conivência com os madeireiros furtivos que de há alguns anos a esta parte devastam as florestas daquele distrito.

Maputo, Terça-Feira, 28 de Junho de 2011:: Notícias
Pelo menos três daqueles chefes locais foram já afastados dos cargos em consequência das suas ligações com operadores ilegais do chorudo negócio de madeira.
Embora não haja dados concretos sobre o grau de delapidação deste recurso, estima-se que em certas zonas de Mocuba, como Mataia, a extracção furtiva tenha já atingido extensas áreas florestais e o número de árvores com diâmetro recomendável para o corte tenha se reduzido drasticamente ao ponto de agora os madeireiros estarem mesmo a abater unidades com dimensões abaixo das autorizadas para o efeito.

Augusto Paulino fala sobre corrupção e crime global


IV cimeira mundial dos procuradores
O procurador-geral da República, Augusto Paulino, participa, em Seul, capital da República da Coreia do Sul, da IV Cimeira Mundial dos procuradores-gerais.
A Cimeira terá lugar entre amanhã (29 de Junho) e o dia 02 de Julho próximo. Paulino terá a dura missão de falar à volta dos principais desafios destes profissionais na luta contra a corrupção e o crime global.
A ideia é fazer uma radiografia sobre os avanços dos corruptos e dos criminosos, mas sobretudo avançar algumas propostas para o combate cerrado destes males.

A "doutormania"

Se fosse só pela boca, Moçambique teria um excedente de doutores para o seu mercado e para exportar! Angola não foge a regra:


 O trecho (clique no elo a seguir) retirei do blogue do nosso amigo Feliciano Cangue.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

FIFA anuncia novo ranking dia 29 de Junho próximo: Moçambique sobe ou desce?

Fonte: FIFA

Documento de registo do PCN revela que o partido não foi dissolvido

Lutero Simango em dois partidos?
Interpelado pelo “O País”, Lutero Simango declinou-se a esclarecer se ainda pertence ao seu antigo partido – PCN.
O número 1 do artigo 8 da lei dos partidos políticos (lei 7/91 de 23 de Janeiro) refere que a dissolução, fusão ou coligação de um partido carece de um averbamento no documento de registo do partido, e o artigo seguinte diz que esse averbamento deve ser publicado no Boletim da República.
No mesmo diapasão vão os estatutos do Partido de Convenção Nacional (PCN) -  partido de Lutero Simango antes de se filiar no Movimento Democrático de Moçambique (MDM).

Policia Política de Moçambique (PIC) abre celas que chama de "preventivas"

O Jornal Notícias na sua edição de hoje avança que "A ADMINISTRAÇÃO da Justiça possui novas e modernas instalações para o funcionamento da Polícia de Investigação Criminal na província do Maputo, comportando celas de prisão preventiva."

Exportações de Moçambique impulsionadas por alumínio, carvão, gás e produtos agrícolas

Londres, Reino Unido, 27 Jun – As exportações moçambicanas vão conhecer um impulso nos próximos dois anos, com maiores vendas de alumínio, carvão, gás e produtos agrícolas, permitindo uma contracção do défice comercial em 2012, segundo a Economist Intelligence Unit (EIU).
No seu mais recente relatório sobre Moçambique, a EIU reviu em alta as suas projecções para as exportações de produtos moçambicanos, de 3,4 mil milhões de dólares para 3,6 mil milhões de dólares este ano, beneficiando da subida do preço das matérias-primas nos mercados internacionais.
“As previsões para as exportações de Moçambique, dominadas pelo alumínio, são positivas”, afirma o relatório.
A procura mundial de alumínio, que em Moçambique é produzido pela Mozal, a maior empresa do país, deverá crescer em média 5,7% ao ano nos próximos dois anos, com os preços a subirem acentuadamente este ano e baixarem ligeiramente no próximo.

domingo, 26 de junho de 2011

Mundos & fundos do Facebook

...Reveja neste elo os mais dispares comentários [precisa de ser assinante do facebook]

RECORDANDO O REI DO POP -MICHAEL JACKSON (1958-2009)

Que morreu a 25 de Junho de 2009 quando se preparava para uma tournée mundial que incluía Londres e Paris.
Reverja o video do THIS IS IT no elo a seguir: Michael Jackson

Columbo Detective Peter Falk morre aos 83 anos


Peter Falk, the American actor famous for his role in the TV detective series Columbo, has died at the age of 83.
"Falk died peacefully at his Beverly Hills home in the evening of June 23, 2011," according to his family's statement. Falk had reportedly been suffering from Alzheimer's disease and dementia.
The actor's mental conditions worsened over time. His personal physician Dr. Stephen Read said at one point he couldn't even remember the character that made him famous, detective Columbo.

sábado, 25 de junho de 2011

Crise no MDM (Palavras de Fundo 3)

Estendamos ainda um olhar sobre a crise que debilita o MDM. Desta vez para tocar no virtuoso e na pujança que se requer para ela olhar na formação de quadros e organização de quadros e a cultura “de olhar o futuro, seguros” como alavancas para um protagonismo prolífico junto dos seus militantes e demais moçambicanos.
                  
No que tange à formação de quadros, não é segredo para ninguém que tudo o que se faz no MDM é produto de saberes dispersos, incomuns e muitas vezes seleccionados sem o mínimo dos critérios para corporizar aquilo que é a máquina partidária pronta como os olhos fitos aos embates políticos que se sofisticam e bastante esgrimidos nos argumentos a cada dia que passa. Precisa-se sim de uma escola do partido MDM já! O trabalho não vai resumir-se na formação de quadros apenas, a organização e orientação de quadros merece sempre atenção para colocar o homem certo para funções certas.

Finalmente, dizer que sem que tenhamos uma cultura “dum olhar pelo futuro, seguros, pode o MDM aparecer com planos ‘bonitos’, eles redundarão num fracasso, pois, ser-se ‘seguro’ é uma virtude, é uma crença para vencer batalhas políticas e quem sabe, a guerra toda.

Armando Guebuza rebate críticas sobre elevado custo das presidências abertas


Maputo, 24 jun (Lusa) -- O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, defendeu as suas presidências abertas, muito criticadas por vários círculos devido ao seu elevado custo, declarando que este método "não tem preço por permitir a interação com o povo".
O principal partido da oposição moçambicana, RENAMO, e vários analistas têm questionado o modelo das presidências abertas de Armando Guebuza, considerando-o excessivamente oneroso face à difícil situação económica em que o país se encontra.
Nas viagens de trabalho aos distritos do país, que duram semanas, Armando Guebuza usa cinco helicópteros alugados na África do Sul e dezenas de veículos todo-o-terreno e faz-se acompanhar por uma numerosa comitiva de funcionários da Presidência da República e funcionários das províncias.
Em resposta a esta crítica, ao cabo de 44 dias de mais uma presidência aberta, o chefe de Estado moçambicano disse quinta-feira na província do Niassa, norte de Moçambique, que "a presidência aberta não tem preço por ser uma escola" onde os moçambicanos interagem.
"A presidência aberta permite ver o que os moçambicanos estão a fazer, o milho, a soja que estão a produzir. Permite ver também como aparece uma estrada, uma escola onde se luta e se aprende como vencer a pobreza, daí que ela não tem preço", enfatizou Armando Guebuza.
As críticas de esbanjamento de recursos públicos ao chefe de Estado moçambicano têm sido igualmente endereçadas à sua mulher, Maria da Luz Guebuza, que também tem visitado vários empreendimentos sociais nas zonas rurais do país.
A alegada notoriedade exagerada de Maria da Luz Guebuza levou algumas correntes em Moçambique a especular sobre um plano de Armando Guebuza de projetar a mulher para uma posição de "presidenciável", face à aproximação do fim do limite dos dois mandatos presidenciais imposto pela constituição.
PMA
Lusa/Fim

Pelembe nega acusação do MP

Simão Pelembe, antigo chefe da Repartição de Custos e controlador de combustíveis na Açucareira de Xinavane, foi julgado sumariamente ontem no Tribunal Judicial do Distrito da Manhiça, negando todas as acusações proferidas pelo Ministério Público. CAPITAL

A cesta básica e o discurso de capitulação


Por exemplo, Alberto Chipande disse que durante a guerra, os combatentes da Frelimo não pediam comida, produziam-na. Mas alguém se esqueceu de lembrar ao veterano da Luta de Libertação Nacional que, no caso da cesta básica, ninguém a pediu ao Governo. Foi o próprio Governo que a inventou e a anunciou às populações, mas que, depois, lhe faltou coragem para vir dizer às mesmas populações que já não a ia dar
Depois da exclusiva revelação por parte deste jornal de que o Governo tinha, secretamente, deixado cair a cesta básica, assistimos, esta semana, a um coro de vozes argumentando a favor desta decisão. Desde o Niassa, onde está o Presidente da República, em presidência aberta, até à Escola do Partido, onde o veterano Alberto Chipande deu palestra para falar de... Samora, passando pela perturbadora investida do ministro da Indústria e Comércio ao Telejornal da TVM, na sexta-feira antepassada, todos insistiram na tese de que o país está estável, não há necessidade da cesta básica. Como se alguém tivesse saído à rua a exigi-la.
Por exemplo, Alberto Chipande disse que durante a guerra, os combatentes da Frelimo não pediam comida, produziam-na. Mas alguém se esqueceu de lembrar ao veterano da Luta de Libertação Nacional que, no caso da cesta básica, ninguém a pediu ao Governo. Foi o próprio Governo que a inventou e a anunciou às populações, mas que, depois, lhe faltou coragem para vir dizer às mesmas populações que já não a ia dar. Não fosse este jornal, e até hoje, as populações estavam na expectativa. Isto é que não é aceitável em quem governa. Reagir no lugar de agir.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Política Primeira-dama discursa contra manifestações

Moçambique, Maria da Luz Guebuza, pediu ontem às autoridades tradicionais da Vila de Manhiça, na província de Maputo, para sensibilizar a população do distrito e desencorajar as manifestações populares que já estão a ser moda na cidade e província de Maputo.

Falando a líderes comunitários e órgãos sociais do partido no poder (ACLLIN, OMM e OJM), Maria de Luz Guebuza disse que as manifestações reduzem a zero as conquistas do país, daí que as pessoas devem ser ensinadas a resolver os problemas de forma pacífica.

terça-feira, 21 de junho de 2011

ADPP-Moçambique exonera direccao do seu ISET em Changalane

Mergulhado num mar de problemas de disputas de liderança e ausência de orientação universitária do seu instituto (como na Universidade Mussa Bin Bique) e envolver os estudantes em suas farmas,  a Humana People-to-People (Sua sede no Zimbabwe) decidiu muito recentemente (Maio) proceder, sem o domínio público, a mudança a directora do ISET (Instituto Superior de Educação e Tecnologia) de Changalane, Dina Bak (Dinamarquesa), por um teólogo dinamarquês, conhecido por Sr. Thomas nos meios locais de Changalane. Aliás, já o novo director, agora com o título de director geral, tem como adjuntos a directora cessante e uma sra de nome Bente que era tida como a sucessora natural da Bak, uma vez reformada.

O ambiente é actualmente caracterizado por uma forte desconfiança entre os membros daquela direcção dinamarquesa de tal ponto que não houve passagem de pastas muito menos a entrega do gabinete do director. O novo director teve que, sem o consentimento da direcção demissionária, encontrar um espaço de trabalho na secretaria da instituição, obrigando a remoção compulsiva da secretaria, contabilidade e registo académico para outros sítios.

Por outro lado informações dão conta de uma grande descontentamento no seio dos estudantes no que respeita a gestão dos dois cursos que a instituição oferece porque, ao seu ver, passam mais tempo nas farmas dos 1500 hectares de terra da ADPP-Moçambique a lavrar do que em aulas, sacrificando sobremaneira a qualidade do ensino e aprendizagem. Os estudantes lamentam está situação porque não vêm retornos da sua produção que é vendida e os lucros levados aos cofres da ADPP-Moçambique. Queixam-se ainda de falta de docentes qualificados. "Os docentes do ISET são na sua maioria estudantes sem qualificação nenhuma para ensinar no ensino superior" - disseram alguns estudantes, reclamando que o MINED tinha que fazer alguma inspecção para contrariar o cenário que se vive de autentica "confusão e atropelos a essência do que é o ensino superior" - ajuntaram.

Ao que se sabe, a ADPP-Moçambique tem uma forte ligação com o Partido Frelimo (através dos seus membros influentes) e tem beneficiado de reduções e isenções de impostos desproporcionadas pelas suas actividades economicamente tributáveis, configurando-se um acto de fuga ao fisco em nome de ajuda ao povo.  Consta ainda que o ISET beneficia de esquemas de projectos e doações do estrangeiro e "drenagem" de fundos que de pouco ou nada beneficiam os estudantes muito menos as comunidades locais de Changalane contra as quais a ADPP-Moçambique conduz uma "guerra se quartel" por estas acusarem-na de usurpação dos 1.500 hectares de terras aráveis e para beberagem de gado. Changalane, para além de ter terras propícias para uma agricultura de rendimento alto, o sector pecuário familiar é uma das mais importantes fontes de sobrevivência das famílias.

Venda de acções de Portugal na HCB: Moçambique defende cumprimento do acordo

O GOVERNO moçambicano defende que o negócio de alienação de 15 porcento das acções detidas pelo Estado português na Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) deve ser na base do acordo já existente e rubricado entre os dois países no mês de Março do ano passado. O acordo prevê que 7.5 porcento das acções que Portugal ainda detém no empreendimento serão transferidos para a empresa moçambicana, Companhia Eléctrica do Zambeze, devendo a parte igual remanescente ser confiada à RENE- Redes Energéticas Nacionais de Portugal, para posterior venda à empresas portuguesas. Concretizado o negócio, Moçambique passará a deter 92.5 porcento das acções da HCB.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Falta de limites entre Governo e Frelimo promove corrupção em Moçambique

Segundo o Relatório de auto-avaliação dos países africanos, MARP
O MARP diz ainda que o facto de, em Moçambique, a terra continuar a ser propriedade do Estado constitui um grande obstáculo à criação da riqueza.
A falta de limites éticos claros, que os membros do Governo e ao mesmo tempo membros do partido Frelimo devem ter, é apontada como uma das principais causas da corrupção nas instituições do Estado moçambicano.
Esta constatação consta do relatório das personalidades eminentes do Mecanismo Africano de Revisão de Pares (MARP), recentemente divulgado no país, um documento que faz uma auto-avaliação sobre diversas matérias, visando promover a boa governação e o desenvolvimento sustentável entre as nações do continente africano.
“O que está criticamente em falta nas medidas de luta contra a corrupção é uma definição explícita, e sem ambiguidades, do limite ético que o Governo e os membros superiores do partido no poder e suas famílias não devem atravessar na realização dos seus negócios, enquanto se mantêm nos cargos públicos”, refere o estudo no ponto 1304 (página 422) no sub-capítulo da interpenetração: Governo, partido e negócios.
Aliás, o mais grave é que os funcionários do Estado, simultaneamente altos quadros do partido no poder, possuem empresas que prestam serviços ao Estado e isto não permite transparência na adjudicação de serviços ao “privados”.
“O Governo não reprova, aliás, encoraja os funcionários a terem e a operar os seus próprios negócios para complementar a renda, o que levou muitos funcionários públicos a terem a sua atenção e lealdade divididas e a entrarem em contratos de procurement com os seus próprios departamentos, e a concorrerem com o sector privado para contratos do Governo”, explica o documento, avançando que, “como tal, não é de admirar que a luta contra a corrupção não esteja a ser tão bem sucedida como deveria”.
O relatório diz ainda que, apesar dos esforços para combater o mal, a corrupção continua com tendências de aumentar em Moçambique, não apenas a nível político mais alto, mas também em forma de pequena corrupção, através de pequenos subornos cobrados pela polícia de trânsito e pelo pessoal de saúde.
“As disposições legais em Moçambique relativas à governação e integridade nas instituições públicas são ainda muito fracas. A lei anti-corrupção, que foi criada em 2004, não dá poderes completos de acusação ao Gabinete Central de Combate à Corrupção, tendo assim um impacto negativo no seu desempenho”, refere.
Recomendações do MARP
Segundo as personalidades eminentes do MARP, para o sucesso do combate que se pretende sério contra a corrupção, é necessário um reforço ao sistema de integridade nacional, melhoria na auditoria aos ministérios, elaboração da lei que obrigue a declaração de bens para os altos funcionários públicos.
Aliás, o estudo defende a criação de um sistema público de procurement transparente, para além da especificação e monitoria de um código de conduta nacional.
O estudo concluiu que o problema de corrupção não é peculiar em Moçambique, uma vez que é uma grande lacuna de integridade nos sistemas nacionais africanos.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Chipande: o homem que se segue?


-Homem do primeiro tiro pode ser o futuro Chefe de Estado,  mas com um Primeiro-Ministro executivo.
-Aires Ali, Luísa Diogo e Tomás Salomão entre os cogitados para PM
À medida que se intensificam os preparativos tendo em vista a realização do décimo congresso da Frelimo, marcado para Junho do próximo ano na província de Cabo Delgado, começam as movimentações dos membros deste partido para influenciar os resultados do congresso e melhor se posicionarem para a sucessão de Armando Guebuza na Presidência da República. Guebuza termina o seu segundo e último mandato como Chefe de Estado em 2014, e o partido terá que encontrar uma figura de consenso para o substituir naquele cargo. O congresso será, em princípio, a plataforma ideal para o desencadeamento desse processo. No centro das movimentações pela sucessão surge nome de Alberto Joaquim Chipande como a figura de consenso para candidato do partido às eleições presidenciais de 2014.

A provável candidatura de Chipande estará, também em parte relacionada com a iniciativa da Frelimo de introduzir algumas emendas à Constituição, num cenário em que se pretenderá reduzir substancialmente os poderes executivos do Presidente da República, os quais poderão vir a ser partilhados com um Primeiro-Ministro executivo, representando o partido com a maioria parlamentar, que a Frelimo acredita estar ao seu alcance.

Directora provincial da saúde deixa cargo e abandona MISAU

Violante despediu-se, formalmente, dos seus colegas em Nampula na passada sexta-feira, tendo rumado para Maputo, onde actualmente se encontra
Maria Violante Viola, médica generalista interna, que desde princípio do ano passado vinha assumindo as funções de directora provincial da saúde em Nampula, transferida da província do Niassa onde assumiu as mesmas funções, pediu cessar funções do cargo e abandonar, temporariamente, o Ministério da Saúde. Violante despediu-se, formalmente, dos seus colegas em Nampula na passada sexta-feira, tendo rumado para Maputo, onde actualmente se encontra. Em contacto telefónico com a nossa reportagem em Nampula, Violante confirmou ter colocado o cargo à disposição e a sua saída temporária do Ministério da Saúde, sem no entanto revelar as razões que, segundo disse, são de carácter pessoal e pediu que fossem respeitadas.
Entretanto, fontes da Direcção Provincial de Saúde em Nampula e alguns membros do governo provincial disseram à nossa reportagem que a agora ex-director terá solicitado a sessação de funções por, alegadamente, não gozar de boas relações de trabalho com a actual vice-ministra da Saúde, Nazira Abdula, que até ao princípio do ano passado era directora do Hospital Central de Nampula, onde Violante era directora provincial.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Crise no MDM (Palavras de Fundo 2)

O tribalismo

Voltemos a reflexão. Não foram poucos os momentos e espaços de convergência para um repensar sobre como agir por Moçambique de Todos. Mas a verdade manda dizer que entre a reflexão e a prática há nuances obscuras que teimam a persistir. Olhemos por exemplo a questão bastante badalada quer no informal quer nos foros apropriados do MDM: O tribalismo.
Reza “o passa palavra” e mais que o Eng. Davis provincializou o MDM e por via disso optou por se ancorar nos filhos mais esclarecidos da sua terra para ocuparem lugares cimeiros e estratégicos da organização e no Município que dirige como edil. Perante pronunciamentos destes a direcção do MDM foi perdulária em si distanciar e re-acertar aquilo que de facto é seu posicionamento oficial. Isto atirou mais combustível a fornalha e precipitou a fuga de muitos quadros e/ou a sua timidez na contribuição ao Partido. Talvez a isto se junta a problemática da cultura de estado que falaremos mais tarde.

Titulo do jornal Zambeze : "Doadores querem Graça Machel na Presidência"

Graça Machel
Veja as reacções sobre o assunto no aqui ou no elo a seguir: http://www.facebook.com/angelaserraspires

Universidades fantasmas abertas por boa fé

Arlindo Chilundo
Muitas instituições do ensino superior  foram abertas com base na boa fé sem sequer respeitar a lei, segundo o vice Ministro da Educação Arlindo Chilundo. O governante diz que reconhece a existência das universidades fantásmas no país e o Governo através do Conselho de Ministros aprovou uma nova lei  que passará a fiscalizar as instituições do ensino superior. Falando no Programa grande Entrevista da STV, Chilundo confirmou a existência de universidades que leccionam no país sem sequer reunir as minimas condições exigidas. Contudo  garantiu que o Governo está a trabalhar no sentido de tomar medidas necessárias para repor a ordem no sector. Chilundo admite ainda que muitas das instituiçoes de ensino superior foram abertas na base de boa fé.Podera acompanhar a entrevista na integra esta noite a partir das 22 horas aqui na STV. [in OPaísOnline]


...E a saga da Mussa Bin Bique continua neste elo. No rol dessas Uni's fantasmas terá subido da tal famosa Universidade Nampula até quantas?

Angola24Horas

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