"MOCAMBIQUE PARA TODOS,,

VOA News: África

segunda-feira, 31 de março de 2008

PRM é quota-parte dos problemas de linchamentos


Está no devir público o relatório que faz a radiografia sobre os linchamentos que acorrem no país. A Polícia de Moçambique é, em parte culpada de não agir, não dialogar e de soltar infractores. Daí os linchamentos pelos cidadãos, fazendo justiça aos crimes por mãos próprias. Segundo Calos Comé, Director Nacional da Polícia de Investigação Criminal (PIC) “As instituições de justiça não podem funcionar somente ao mais alto nível. Devem descer à base com vista a responder às preocupações dos cidadãos. Devem ser promovidos encontros regulares para explicar o funcionamento da justiça. Muitas vezes a Polícia prende criminosos e são levados à justiça, mas nunca o desfecho do caso é dado a conhecer à população. É preciso que sempre que se chegue ao desfecho de um processo, os resultados sejam tornados públicos, nem que seja para informar que o suposto criminoso foi solto, explicando as razões. Só desta maneira é que se pode evitar situações desastrosas como foi aquele período em que Sofala e Manica registaram um número considerável de linchamentos”. Para mais desenvolvimentos deste assunto, leia na fonte aqui.

Imagem de atletas versus imagem da Mcel

- Mcel virou empresa de ganho fácil?

Fiquei um tanto ou quanto atónito, que depois do desire e vergonhoso caso do patrocínio ao músico de veleidades eroticas, Ziqo/Zico, a Mcel apareça frente-a-frente com o Comité Olímpico de Moçambique. Agora, tudo conta para a Mcel desde que entre algum para a companhia. Será isso, Mcel? É estranho também notar a apetência que a Mcel tem com figuras próximas do poder do dia e ou as que vão a seu reboque. Por exemplo, a Mcel apoiou a Lurdes Mutola, mas não o fez para a grande corredora de Manica que teve que usar os seus próprios meios para os campeonatos da região. A “tibetização” das províncias centro norte, a nosso ver, consta muito da agenda da Mcel, fora aquelas pinturas de cores garridas em tudo o que é sitio, desde barracas até hospitais, para com a outra mão ter grandes retornos. O que se quer é que a Mcel tenha uma agenda pública clara e objectiva para despoletar o talento dos moçambicanos e num país imenso como o nosso. Não ganhem muito por apoiar só o atletismo Lurdes Mutola e o Kurt Couto nos Jogos Olímpicos de Beijing-2008.

Dados que interessam saber

O Instituto Nacional de Estatística está apostado a ter o conhecimento sobre o estágio do desenvolvimento do país. Com efeito, decorreu um encontro em Maputo sobre a metodologia de recolha de dados com o fito de “recolher como principais indicadores a taxa de mortalidade de menores de cinco anos, a frequência de educação pré-escolar, o registo de nascimento, casamentos com idades inferiores a 15 e 18 anos, a prevalência de órfãos e crianças vulneráveis ao HIV/SIDA, bem assim a garantia da propriedade, durabilidade da habitação, entre outros.” Vai ser interessante rever a quantas o país quanto aos indicadores múltiplos, nomeadamente nas áreas de Saúde, Plano e Desenvolvimento, Trabalho, Justiça, Educação e Cultura, Mulher e Acção Social, Conselho Nacional de Combate ao SIDA, entre outras.

Secretariado de Tomás Salomão sob escrutínio de Muanawasa



O presidente da Zâmbia, Levi Muanawasa, lançou um vigoroso aviso à navegação sobre a maneira como o secretariado de que ele é presidente na SADC está conduzir a gestão da organização. Tudo indica que “os países membros já se aperceberam que a falta de união entre a direcção e os restantes funcionários do secretariado é um dos problemas que mais contribui para esta situação. Por isso, Mwanawasa defende que enquanto não for resolvida esta questão, a SADC corre o risco de não conseguir concretizar alguns dos seus objectivos, tais como a criação de uma Zona de Comércio Livre e a União Alfandegária até ao ano de 2010.” Lembre-se que é nesta organização onde o moçambicano Tomás Salomão é Secretário e que recentemente foi acusado pelo Movimento para a Mudança Democrática (MDC) de favoritismo ao regime do Zimbabwe. Um outro incidente embaraçoso de que Salomão se envolveu foi o acidente da viatura diplomática ‘roubada’ pelo filho de 21 anos, agora à contas da justiça em Gaberone, Botswana. Leia o desenvolvimento aqui.

“O Alegre Canto da Perdiz”



Leia e deleite-se com o último trabalho da Paulina Chiziane. É um “romance que publicou agora em Portugal e será editado em Moçambique questiona o envolvimento dos indígenas na colonização” que se diz ser algo polémico. Leia + aqui. com imagem do Moc. para Todos.

MDC de Morgan Tsvangirai reclama vitória nas Eleições Gerais

Zimbabwe

O secretário do Ministério da Informação, George Charamba, é citado a dizer que "caso o Sr. Tsvangirai declare ser o vencedor, uma tal afirmação equivale a um golpe de Estado, e todos nós sabemos como é que se lida com golpes."
O Movimento para a Mudança Democrática (MDC) assume-se como o virtual vencedor das eleições presidenciais, legislativas e autárquicas realizadas simultaneamente no Zimbabué no passado sábado, dia 29. Em declarações a diversos correspondentes internacionais e a membros do corpo diplomático em Harare, o secretário-geral do MDC, Tendai Biti, referiu que os resultados preliminares obtidos junto de diversas assembleias de voto colocavam o seu partido na dianteira. Ele disse que os resultados já apurados davam ao MDC 67% dos votos, e que esta tendência de voto era irreversível. Reagindo às declarações daquele dirigente da oposição, o ministro da informação do regime de Harare, Sikhanyiso Ndlovu, disse que "Biti e o MDC eram famosos por recorrerem à especulação e à mentira." O secretário do mesmo ministério, George Charamba, é citado a dizer que "caso o Sr. Tsvangirai declare ser o vencedor, uma tal afirmação equivale a um golpe de Estado, e todos nós sabemos como é que se lida com golpes." Todavia, diversas assembleias de voto afixaram os resultados apurados, os quais que conferem uma esmagadora maioria ao MDC tanto nos centros urbanos, sua tradicional base de apoio, como nas zonas rurais. Em Harare, o presidente do MDC, Morgan Tsvangirai, lidera a contagem de votos seguido de outros dois candidatos, nomeadamente Robert Mugabe e Simba Makoni. Mugabe é apontado como tendo sido derrotado em Zvimba, sua terra-natal. As declarações de Tendai Biti contrariam orientações dadas pela Comissão Eleitoral do Zimbabué (ZEC), segundo as quais os resultados só poderiam ser divulgados por este organismo. No entanto, a ZEC evitou divulgar os resultados ao longo do dia de ontem, facto que mereceu críticas ásperas por parte de observadores do Parlamento Pan-Africano. Desde a passada semana, cerca de 40.000 cidadãos zimbabweanos residentes na África do Sul atravessaram o posto fronteiriço de Beitbridge para poderem votar nas eleições gerais de 29 de Março, sábado último. Texto retirado aqui.

Partidos libertadores ainda não estão preparados para serem oposição

Em África

- considera a Liga dos Direitos Humanos, acrescentando que o conflito pós-eleitoral que se viveu no Quénia é uma prova disso e, pode ter réplica nos pleitos eleitorais que se avizinham nos países da região austral da África

“O conflito queniano veio provar que os partidos que lutaram pela independência em África ainda não estão preparados para deixarem o poder e constituírem a oposição, por isso manipulam de forma sistemática os resultados eleitorais, contando para tal com a indispensável colaboração dos órgãos eleitorais dos respectivos países” – Custódio Duma, jurista da LDH

O «Canal de Moçambique» contactou a Liga Moçambicana dos Direitos Humanos (LDH) para falar sobre a solução encontrada para se parar com o conflito pós-eleitoral que se vivia há mais de 2 meses no Quénia, sob ponto de vista dos direitos humanos. Custódio Duma, jurista desta organização disse que “sob ponto de vista dos direitos humanos, a partilha de Poder entre o presidente Mwai Kibaki e o líder da oposição, Raila Odinga, é positivo porque parou com o conflito que dizimava vidas humanas”. Duma acrescentaria, no entanto, que “o conflito queniano veio provar que os partidos que lutaram pela independência em África ainda não estão preparados para deixarem o Poder e constituírem a Oposição, por isso manipulam de forma sistemática os resultados eleitorais, contando para tal com a indispensável colaboração dos órgãos eleitorais dos respectivos países”. Os conflitos sangrentos quenianos deixaram milhares de mortos para além de numerosas infra-estruturas sociais destruídas, afectando negativamente a economia daquele país que até ao período anterior às eleições de Dezembro último era considerado dos mais estáveis da Africa, com um crescimento económico que andava acima dos 7% por ano. leia + aqui.

Novo estádio nacional estará pronto em Julho de 2010

O novo estádio nacional de Moçambique deverá ficar pronto em Julho de 2010, nos termos de um contrato sexta-feira assinado em Maputo entre os governos moçambicano e da China. A cerimónia de lançamento da primeira pedra do estádio de 40 mil lugares, que será construído em Zimpeto, arredores de Maputo, com um custo de 57 milhões de dólares, deverá ter lugar em Abril próximo, informou a agência noticiosa moçambicana AIM.Durante a cerimónia de assinatura do contrato, o ministro das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, disse esperar que o estádio fique pronto a fim de poder ser utilizado na fase final dos preparativos do Campeonato do Mundo em futebol, que se realizará na África do Sul.Por seu turno, o embaixador da China em Moçambique, Tiang Guang Feng, garantiu que o novo complexo desportivo irá proporcionar um ambiente mais confortável para os atletas do que os actualmente existentes. (macauhub)

Fábrica da Cifel, adquirida pela ArcelorMittal, de novo a funcionar

A Cifel, uma fábrica na cidade de Maputo que esteve paralisada nos últimos 10 anos, está a produzir em regime experimental, devendo a sua inauguração oficial ocorrer em Abril próximo, de acordo com o jornal Notícias, de Maputo.A fábrica, que produz diferentes tipos de aço e ferro para a construção civil, foi adquirida o ano passado pela transnacional ArcelorMittal, que está a investir cerca de 11 milhões de dólares, valor que não inclui o montante despendido com a compra.De acordo com José Marques, director da fábrica, anualmente serão fabricadas 35 mil toneladas de aço e varões de ferro de 8 até 12 milímetros, para a construção civil.“Estamos apostados e acreditamos que vamos conseguir o retorno dos investimentos feitos”, disse o director, informando ainda que, além daquela fábrica, o grupo tem outras iniciativas no país, no ramo industrial.A produção será potencialmente comercializada no mercado local, embora outra parte seja reservada para a exportação, sobretudo para a África do Sul. (macauhub)

Munícipes agastados com burocracia na DCU

- Cidade de Maputo

“Quando o Presidente da República, Armando Guebuza, assumiu a presidência deste país prometeu combater a burocracia nas instituições do Estado. Na altura prometeu ainda que a tramitação dos documentos nos balcões das instituições estatais duraria no máximo 15 dias, mas não é o que está a acontecer. Voltamos de novo ao espírito do deixa andar, não havendo quem fiscaliza os serviços prestados aos cidadãos" - Carlos Matine cidadão residente no bairro da Costa do Sol, agastado com a burocracia do Director da Direcção da Construção e Urbanização da Cidade de Maputo

Vários cidadão mostram-se agastados com a burocracia que reina na Direcção de Construção e Urbanização da cidade de Maputo ( DCU) quanto ao processo de tramitação dos expedientes para a regularização dos espaços que ocupam a fim de construírem definitivamente as suas habitações. A reportagem do «Canal de Moçambique» escalou aquela instituição, localizada na Avenida 24 de Julho, centro da capital, e ouviu o sentimento de alguns citadinos sobre a matéria tendo-se revelado agastados pela demora na tramitação da documentação que ali é submetida. Carlos Matine, residente no bairro da Costa do Sol, quarteirão número 8, disse à nossa reportagem que requereu um pedido de regularização do espaço que ocupa, aproximadamente, em 1989, e até agora ainda não teve nenhum despacho. "No meu terreno já passaram várias equipas técnicas desta instituição. A última vez que lá estiveram fizeram a medição do espaço que ocupo para depois, pelo que me disseram, virem colocar os marcos. Isto foi em princípios de 2006, mas até aqui quando procuro saber do andamento do assunto, dizem que o director ainda não fez o despacho. Eles normalmente mandam voltar de novo 15 dias depois. Isto é demais porque praticamente tenho que quinzenalmente frequentar este local", disse o nosso interlocutor lamentando o facto de sempre ter que gastar muito dinheiro em transporte sem resultados satisfatórios. Carlos Matine, lembrou que uma das coisas que o presidente da República Armando Guebuza prometeu quando criou a Autoridade para a Função Pública, mais tarde extinta porque inconstitucional e em seu lugar criou o Ministério da Função Pública, era no sentido de combater a burocracia nas instituições do Estado. "Na altura falou-se que a tramitação da documentação nas instituições do Estado deveria no máximo durar 15 dias, mas não é o que está a acontecer. Voltamos de novo ao lema do deixa andar", disse a nossa fonte acrescentando que o director da Direcção de Construção e Urbanização da Cidade de Maputo quando for autorizar a regularização do seu espaço talvez já não terá dinheiro para construção. "Será tarde de mais. E agora não posso fazer nada, pois se o fizer contra a lei virão destruir", disse. Leia + aqui.

sábado, 29 de março de 2008

Portagem Maputo e Matola deve removida do local

- Desnecessariamente ali a fazer dinheiro para alguns!
Os patrões da ‘nomenkalatura’ moçambicana parecem apostados a fazer ouvidos de mercador na questão da presença da portagem a meio de cidades. Ao invés, mandam recados aos seus subordinados para nos virem dizer que tem já “novos métodos de controlo de viaturas que cruzam a Portagem de Maputo vão ser introduzidos a partir de segunda-feira, com o objectivo de estancar a utilização indevida dos cartões de crédito e promover maior fluidez do trânsito nas horas de maior movimento. Duas pistas para cada sentido foram reservadas somente para viaturas ligeiras com cartão, mas a falta do cumprimento desta medida chega a embaraçar o funcionamento normal da Portagem”. Esta informação foi dada por Fenias Mazive, Director do Centro de Manutenção de Maputo que acrescentou que doravante “a utilização do mesmo cartão para diversas viaturas, violando-se assim os princípios que norteiam a utilização daquele instrumento de pré-pagamento” vai ser contida. Leia + aqui essa história nada animadora para os dois lados do Maputo, onde residente e automobilistas clamam pela remoção desta portagem, por estar dentro de cidade. Imagem: J. Noticias. [italicos meus]

Hum! Maputo exemplo?

- Não.
Não há dúvidas que por aqui e acolá se mexem pessoas singulares e do Governo do dia no sentido de erradicar a malária, doença que é considerada a mais mortífera a seguir ao HIV-SIDA. Segundo o noticias de hoje, “A Cidade e província de Maputo continuam a ser as regiões do país com maior capacidade de confirmação laboratorial e de pulverização intra-domiciliária contra o mosquito que provoca a malária, situação que lhes coloca na condição de “aptos para erradicar a malária”. O Ministério da Saúde avançou dados do quadro epidemiológico do quarto trimestre no seu boletim onde afirma que “se mantenha o ritmo da prevenção, diagnóstico e tratamento da malária, a cidade e província de Maputo poderão ser exemplo para o país no geral e até ao nível da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), no que tange à luta contra a doença que causa maior universo de óbitos em crianças e mulheres grávidas.” Mas olhando a estatística de 2007/8 a redução de casos de mortes por malária é bastante ínfima 5950208 casos e 3.929 óbitos contra 6337763 episódios e 5048 mortes no período idêntico do ano anterior em todo o país (in Misau, 2008), será que podemos nos considerar lideres na erradicação com este quadro desolante na região? Penso que não. Confira-se a fonte da noticias aqui.

Oposição Construtiva a reboque da Frelimo morre!

- Um embaraço para a ‘sons e seara’

No desenfreado e titânico esforço da Frelimo apagar do mapa de uma vez para sempre a Renamo, investiu e encorajou o nascimento de uma pseudo-oposição que foi apelidada de Oposição Construtiva liderada por Yá-Qub Sibindy. Afinal “Dos 18 partidos extra-parlamentares que compunham a agremiação, desvincularam-se 16, restando apenas dois, o PANAMO e o PIMO” (in Jornal Noticias). Duas razões foram apontadas pelo notícias sobre tal ‘morte precoce’ da Oposição Construtiva: A falta de diálogo no seio do grupo e falta de “seriedade política” do seu líder. Lembre-se que Yá-Qub Sibindy chegou a doar 17 mil Meticais em apoio ao recente Congresso da Frelimo em Quelimane e foi convidado de honra para se dirigir aos delegados dos tenebrosos ‘sons e searas’. Imagem retirada aqui. [Em itálico, minha ênfase]

José Viegas acossado a justificar os 25 mil dólares do seu salário


- sem contar com as mordomias e benesses de chefe

Depois do pronunciamento do deputado da bancada da Renamo-UE pelo circulo eleitoral de Gaza, António Muchanga, no pódio da Assembleia da República, sobre os exagerados salários que alguns do PCA’s recebem, entre eles o Eng. José Viegas, a LAM tem estado num frenesim informativo sobre os planos que tem para os próximos 3 anos. Viegas falou de várias iniciativas e apontou que está “…a projectar um investimento na ordem dos 150 milhões de dólares para renovar a frota e aplicar na modernização, nos próximos três anos” (In Macauhab-28-03-08), mas não disse nada sobre a questão da aquisição de aeronaves que levou o deputado criticar. É que para um país enorme [comparável com o estado de Texas-EUA] como o nosso, uma frota de três aeronaves emprestadas não justificam o salário do PCA das LAM. No nosso entender, o PCA das LAM, quase vitalício no posto, não merece o salário e mais, não há-de promover as mudanças requeridas. Mudar LAM não é mudar apenas na sede em Maputo, mas em todo o país. Imagem retirada no site da LAM. [Em itálico, minha ênfase] .

Branqueamento de capitais em São Tomé & Príncipe preocupa FMI

Uma missão técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI) visitou STP recentemente. Foi saudado o ‘vigoroso’ crescimento econômico do último biênio, sobretudo na atração de “investimentos estrangeiros em projectos turísticos” (J.Noticias). No entanto, foi verificado com preocupação que STP se debate com a inflação. Considera ainda a missão do FMI que o Governo são-tomense teria cumprido com “todos os critérios quantitativos” (Sic.)no que respeita pobreza. STP deve fazer muito para combater o branqueamento de capitais, garantir a transparência na gestão de receitas do petróleo e melhorar o clima de investimentos e reduzir o défice fiscal primário interno e ao crédito da banca do Governo , segundo FMI na passada quarta-feira. Pode-se ler mais sobre este artigo aqui. [Em itálico, minha ênfase].

Igreja junta-se ao coro de indignação da governação letárgica da Frelimo

- Visitando Guebuza na Ponta Vermelha
Como se a dar seguimento ao rol de crescente preocupação da sociedade civil sobre o Estado da Nação que não é bom, os bispos católicos fizeram um encontro tido cordial com o Chefe do Estado, Armando Guebuza. A cabeça da delegação católica escusou-se de revelar o grosso do que foi discutido, preferindo ser muito diplomático, como é obvio fazer, em tempos de crise. Tomé Makhwelha, presidente da Conferência Episcopal de Moçambique e arcebispo de Nampula resumiu o encontro nos seguintes termos “o Presidente falou da necessidade de nós lutarmos contra a pobreza, fome, alienação e também o desvirtuamento das verdades e do interesse do Povo”, resumiu Makhwelha, acrescentando "que a Igreja Católica tem vindo a colaborar particularmente nos domínios da Saúde e Educação”. Estamos, de facto em tempos de crise de liderança no país, para as várias frentes de combate a pobreza e desenvolvimento. Leia + aqui e imagem de Um grupo de meninos de rua hospedados na casa de acolhida adminstrada pelas irmãs combonianas em Nampula retirada aqui. [Em itálico, minha ênfase].

sexta-feira, 28 de março de 2008

Frenesim demissional pronúncio da fraca liderança guebuzia [1]

Bandeira da pobreza absoluta

Um pouco pelo país correm informações de um grande cepticismo quanto à estabilidade do actual governo para uma plena gestão por causa das exonerações em grande número de ministros em tão pouco espaço de tempo. A justificação do presidente Guebuza até aqui tem sido uma velha retórica de ‘imprimir mais dinamismo no executivo’. Na verdade, porém, estas mudanças ocorrem num período a menos de 12 meses das eleições gerais. Numa análise directa e simples, pode-se adivinhar que Guebuza tenta queimar os últimos ‘cartuchos’ para dar a reviravolta na já tão penosa imagem e confiança que o povo deixou de nutrir nele, Partido, e ao Governo que ele preside, sobretudo depois pelos antecedentes à super-terça bem assim das conseqüências do mesmo. Perante uma carestia total da maioria dos moçambicanos, o executivo de Guebuza foi e continua com discursos populistas que escondem a verdade. Esta verdade reside na diferença abismal entre os que vivem a riqueza absoluta e os da pobreza absoluta. (Imagem retirada aqui)

Frenesim demissional pronúncio da fraca liderança guebuzia [2]

Bandeira da Revolução Verde

A promessa vã da dita Revolução Verde, propagandeada, a partir dos meios de comunicação social controlados pela Frelimo, não são nada mais, nada menos que uma simples miragem. Ademais já se viu que noutros sectores os avanços foram tão claudicantes que mesmo as Crianças de Laulane deram conta disso. Falemos do sector dos transportes: Uma miséria completa. Olhemos para a educação e cultura: uma desi-educação que só nos coloca na cauda da execelência acadêmica e da produção intelectual. Se por exemplo trouxermos aqui o Meio ambiente: os últimos anos foram de autentica ‘soneca’ neste sector quando as questões de conservação e proteção ecológica e do meio em geral estão nos lugares cimeiros dos programas de governação noutras nações.
(Imagem retirada aqui).

Frenesim demissional pronúncio da fraca liderança guebuzia [3]



Bandeira da defesa da soberania

Custa crer, num olhar quase obrigatorio, quando se passa pela EN1 em Maputo! Nítido desleixo, é o estado da nossa Força Aérea de Moçambique. Penso que Samora morreria outra vez por ver aqueles cemitérios de aviões militares nas principais bases aéreas do país, cuja factura ainda não foi paga na totalidade aos Russos. Os próprios pilotos das forças armadas foram despedidos e deixados ao deus dará. Ligado à isto, é o lastimoso estado das LAM. Um deputado da Renamo colocou esta preocupação na AR, ao facto de esta companhia nacional deter uma frota de 3 aviões emprestados do exterior que não as consegue manter e servir bem os clientes, o seu PCA, Eng. Viegas, ter por salário cerca de 25 mil dólares americanos. Ora isto é daquelas aberrações de bradar o céu, que a Frelimo, propositadamente, fecha os olhos. Imagem do ICIG Journal.

Frenesim demissional pronúncio da fraca liderança guebuzia [4]

Bandeira do turismo
Prossigo, trazendo o Turismo em análise. Nota-se no país a um crescendo descontrolado de entrada e saída de turistas que nada contribuem para a receita estatal. Pelo contrário, aparecem com os seus carros-cisterna, levam as especies marinhas e ocupam já parcelas ao longo da nossa rica orla marítima, pagando os secretários da Frelimo e defraudando as populações locais com míseros ‘trocos’. O turismo neste país deve ser repensado se queremos sair desta ‘neve’ de lamentações. Urge inteligência e liderança neste sector que não existe, pelo menos a olhar pelo desempenho do ministério de tutela.

Frenesim demissional pronúncio da fraca liderança guebuzia [5]

Bandeira do poder judicial

Custa perceber, mesmo em simples reflexão desta série, se é esta a Frelimo que conhecemos. A Frelimo já esgotou o vocabulário mentiroso sobre a verdadeira causa dos descalabros financeiros que caíram sobre os principais bancos deste país, porque tem uma máquina judicial que está a seu serviço. Esta máquina é operada a partir do próprio Tribunal Supremo, a PIC, a PGR e o CC, fazendo vilipendiar todas as acções tendentes a apanhar e desmascarar o nepotismo, o favoritismo, a corrupção, os roubos, as inconstitucionalidades amuidemente praticadas pelo chefe de estado. Vários relatórios da ONU, do BM e do FMI já se referiram do estado da nação, com preocupação crescente. O povo já não olha a instância do poder judicial com olhos de ligeireza porque sabem que ele está ao serviço do regime e não de si. É por isso que os 5/2, super-terça, vão se repetir mais e mais vezes dado que ele não tem onde recorrer. Em voz baixa, os Estados Unidos de América parece que está em rota de colisão com o Governo da Frelimo, numa disputa dita ‘quente’, sobre quais as verdadeiras razões do 5/2. Vai ser bom, e importante saber nos dias que vêem qual é a posição da maior potência do mundo em relação à Moçambique. Digo-vos não são notícias animadoras nem de consolo ao regime do Maputo!...

Frenesim demissional pronúncio da fraca liderança guebuzia [Fim]


Proposta de “eleições antecipadas” ou “Governo de Gestão” até as eleições

Podia prosseguir, mas termino por aqui, com uma nota de que se a situação de mau desempenho geral deste Governo continuar, a ideia da Renamo por eleições antecipadas [snap elections] é a uma alternativa a esta crise. Senão eu avançaria com um segundo cenário de um Governo de Gestão, que asseguraria as acções do Governo até que se realizem as próximas eleições, em que elegeremos um governo mais maduro. Que acabe com a mise'ria que, por exemplo, se documenta na imagem, dum mercado do Infulene "A" 'as moscas, em plena cidade Maputo.

A Frelimo abraça o negócio de “importação-Exportação

Perante o olhar impávido de milhões de moçambicanos, o Partido Frelimo tem estado a fazer sucesso empresarial para invejar. Chegou à atenção recente dos moçambicanos que além da criação das “Lojas da Frelimo”, a Frelimo, na base de alguns camaradas da primeira linha do partido, está agora a expandir para trazer a si uma rede de domínio de negócios de “import. & export.”, criando uma nova companhia que estará sob gestão da SPI-Gestao e Investimentos; uma das ‘holdings’ da Frelimo. O mais interessante disto notamos um crescente envolvimento de familiares mais próximos do actual chefe de Estado e amigos numa organização que se pretende de ser de massas e para as massas. Agora, nos falta saber donde é que veio o capital para estes investimentos massivos e como paga impostos para estes negócios todos à luz do sol. Imagem, dum carro da Direccao Provincial de Educacao, ao servico dos camaradas no Talho Monumental, descarrgando carne aparentemente trazida da Provincia de Maputo, ja' denunciada neste blogue.

À atenção da Renamo e a oposição alargada

Frelimo prepara eleições e aniversário do II Congresso

A FRELIMO acelera o passo para os preparativos das próximas eleições autárquicas e provinciais e da celebração dos 40 anos do II Congresso daquele partido no poder.
Para o efeito, a Comissão Política do Partido decidiu, em reunião havida esta semana com os órgãos centrais e locais, do Governo, militantes, bem como a população em geral, movimentar brigadas centrais para as províncias a partir do próximo mês, com vista a trabalhar com os órgãos, militantes e a população.
A Frelimo exortou, na reunião que teve lugar à margem da 19ª Sessão Extraordinária da Comissão Política do partido, a população em geral e os militantes em particular a participarem activamente nos preparativos da festa dos 40 anos do II Congresso, cujas cerimónias centrais terão lugar a 25 de Junho, em Matchedje, na província do Niassa. (Fonte:Noticias/Imagem: Boletim da Frelimo).(Em azul: meu destaque)

Custo de vida agravado no Príncipe

Por Artur Pinho -S.Tomé

O presidente do governo regional do Príncipe, José Cassandra [na imagem], queixa-se do agravamento do custo de vida naquela parcela do território santomense.
José Cassandra acusa os sucessivos governos centrais de manterem uma politica de desigualdade social penalizando as populações do Príncipe.
Há casos em que naquela ilha se paga cinco vezes mais do que em São Tomé pela mesma mercadoria .
Segundo José Cassandra, todos os esforços já feitos pelo governo regional junto as autoridades centrais com vista a subvencionar os preços dos produtos básicos na região do Príncipe foram em vão. Leia + na BBC. Imagem retirada aqui.
(Meus retoques a cor azul)

Paraguai: Candidatos usam blogs para alcançar eleitores

As eleições presidenciais no Paraguai serão realizadas no dia 20 de Abril de 2008. Muitos dos principais candidatos à presidência estão usando blogs como forma de comunicação com potenciais eleitores, pois assim eles transmitem seus pensamentos sobre um assunto específico ou explicam seus planos de governo em caso de serem eleitos. Esses blogs são escritos e publicados em um dos principais jornais paraguaios, chamado Diário ABC.
Atualmente, alguns dos candidatos possuem mais do que 43.000 visitas e alguns até mesmo 500 comentários em um único post, o que indica o alto grau de interesse por esta eleição. Poucos imaginavam que poderia existir uma comunicação tão direta entre um candidato presidencial com seus potenciais eleitores, que poderiam expressar suas opiniões ou preocuções, debater ou até mesmo questionar suas plataformas. Leia mais aqui. Imagem retirada aqui.

Definir prioridades

Aposta Filipe Nhussi ao iniciar-se a Ministro
"O novo Ministro da Defesa Nacional, Filipe Jacinto Nhussi, disse ontem que a sua primeira acção é conhecer a instituição que passa a dirigir, o que passará por reunir com o colectivo de direcção para colher toda a informação pertinente e necessária para realizar o seu trabalho.
Falando a jornalistas momentos após a sua investidura no cargo, acto presidido pelo Chefe de Estado, Armando Guebuza, o novo governante afirmou que vai discutir com os quadros do MDN as prioridades a definir para o tempo que resta para o fim do mandato do actual Executivo, que termina no próximo ano. “Acabo de tomar posse agora (ontem), vou me concentrar nas novas funções. Vou sentar com o colectivo do Ministério e vamos alistar as prioridades. Naturalmente vamos ter em conta o tempo de que dispomos para cumprir com o mandato deste Governo. Vamos ter em conta os recursos humanos, materiais e tecnológicos e também financeiros para daí elaborarmos um plano de acção”, disse o sucessor de Tobias Dai. Leia mais aqui, com imagem do Noticias.
[meu italico e sub-titulo).

Guebuza faz jogos sem pernas para fintar em jogadas muito derimidas [1]

Quando há mau tempo, nem sempre o campo de jogos está preparado, para se derimir uma partida, ainda que o nosso adversário seja de pequena monta. É o que aconteceu hoje em Dar-es-Saalam, com os Mambas ávidos de manter a toada das vitórias sobre os “mwalimo” da vizinha Tanzania, mas calculadamente não houve jogo [significa que houve ponderacao profunda pela consequencia adversas, desde pernas partidas 'as febres, caso se deixasse que o jogo tivesse lugar]. Esta, de facto, é uma lição que um jogador [político] do gabarito de PR Armando Guebuza [na imagem encontrada aqui] devia usar, quando vai a várias contendas. Mas não, o comum é ver ele todo desafiador de quem manda, com ar triunfalista e ameaçador, como que a dizer ‘Moçambique é meu!”. Um ar que, por um olhar atento pode visualizar, caracteriza os 10 pecados deste jogador. Vou prosseguir a serie mais tarde...

Guebuza faz jogos sem pernas para fintar em jogadas muito derimidas 2]


Prossigo a série. Jogador dos Mambas é igual a jogador político apenas por semelhança temporal, não contextual. Pois actuam em plataformas dispares embora um aprendo do outro, dos truques, das fintas, dos golos, dos cartões vermelhos/voto de não confiança, das expulsões e por aí fora.
Transacionando estas caracterizações ao sub-mundo da política guebuziana, primeiro, temos que aceitar que o nosso chefe de estado anda impreparado de conjugar as leis. E mais, anula o papel e peso do Conselho constitucional (CC) amiudemente, com intervenções contraproducentes.
Agora há um outro inconstitucional que a Resistência Nacional de Moçambique (Renamo) remeteu ao CC ha' dias sobre os adjuntos do Procurador da Republica. Não se sabe como nos vaimos desta! A questão da interferência foi, bastas vezes, referida algures neste blogue, e concordamos com a ideia de que na gênese da Frelimo, o distrinçar os quatro pilares do poder é coisa de outro mundo. Os membros desta organisação escamoteiam-nas propositadamente, visando colher loiros fáceis… [Com imagem foi retirada aqui]

Guebuza faz jogos sem pernas para fintar em jogadas muito derimidas [3]


Eu disse que Armando Guebuza, PR, não uma gritante falta de preparação para lidar com leis anteriormente. Prosseguindo a série, um segundo ponto se levanta. O nosso PR é incapaz de convocar o Conselho do Estado (CE), órgão criado para o aconselhar sobre a execusão das suas responsabilidades como Chefe de Estado, atropelando a lei. Se vê [ele], ademais, possuido de fórmulas mágicas para resolver os prementes problemas da sociedade moçambicana sozinho, sem o concurso de outros compatriotas, inda que não comunguem da mesma opinião política. Já houve ‘muito barulho’ e choros por todo o lado 'a este respeito, mas [das duas uma] o chefe de estado deu pelo ouvido de mercador ou simplesmente carece de conhecimentos sobre o que e' um CE, ou é mesmo extemporâneo?…

Guebuza faz jogos sem pernas para fintar em jogadas muito derimidas [4]

Nesta série proponho um terceiro pecado de Guebuza que se prende com a ‘pequenes’ que usa para liderar o funcionamento do seu Conselho de ministros [Governo] que todas as terças vai a baixa da Cidade de Maputo. Em menos de um mês ‘dismontou’ todo o Ministério da Defesa pelo topo e uns tantos ministros que ao ver do Povo, não estvam a altura das suas responsabilidades. Nisto, uma boa parte da impresa caracterizou de “tiro no próprio pé” e não no jacaré. Cuidem-se os comandantes militares provinciais, que a vassorada procura ser uma toada de topo à base, com nos tem habituado assistir…

Guebuza faz jogos sem pernas para fintar em jogadas muito derimidas [5]



A outra ‘heresia’ de Guebuza, prosseguinto a série, é esta de se investir de poderes para interferir nas diferentes áreas de produção do país, com acções delibaradas de infiltraçao de agentes da SISE e da PIC para o controle dos funcionários ‘preguiços’ [segundo ele] e os que não são membros do Partido Frelimo. Ora isto é sinal de que as suas políticas não estão a ser acatadas e que que quer forçá-las por meios corecivos. Se até um tractor é oferecido na presidência [neste caso a dona Maria Guebuza] e não no Ministério da Agricultura, e' sintoma'tico de que algo está errado. Há de certeza uma disfunção que pode ser 'fatal'; que Deus pode/vai punir, através do Povo, nas urnas, em eleições que se avizinham. [Imagem encontrada aqui]

Guebuza faz jogos sem pernas para fintar em jogadas muito derimidas [6]

Prossigo a série para chamar à atenção dos leitores do rosto político que faz a imagem exterior de Guebuza; De quem, acima de tudo, aconselha Politicamente e biografou Guebuza até a estes ‘baquios’ e ‘revezes’: o Dr Renato Matusse – académico e homem de família. Se calhar, o Dr Matusse devia estar a pensar numa nova edição revista da biografia do chefe do estado, para integrar estas recentes águas desavindas nas entre-linhas. Saiba-se que a respeitável figura do Dr Matusse é quase que invisível nos corredores da Presidência da República, mas temos conta que tem dado de si para boas ‘massagens’ [certas?] ao Presidente, a meio do jogo de gigantes em tempo chuvoso, para que continue a jogar até ao fim da partida. Esperemos que não recolha aos balneários tão já… porque o jogo esta' derimido...[Imagem retirada do site da Frelimo].

Guebuza faz jogos sem pernas para fintar em jogadas muito derimidas [Fim]



Finalmente, Guebuza que nem pernas tem para fintar, vai de fifia-em-fifia, acreditando que está ainda ao lado do povo.
Acredita ele que lhe vao aplaudir mesmo que não meta um golo sequer para nos tirar deste “crossroads” a que estamos mergulhados. Queremos mudar, não amanhã, hoje.
Acredita Guebuza que desde que este povo lhe deu o ‘voto de não confiança’[cartão vermelho] na super-terça, ainda tem força para lutar, mas sem pedir perdão pelos males. [Imagem: Noticias]

quinta-feira, 27 de março de 2008

Leona Lewis na número 1 dos charts americanos, hoje


A cantora afro-britãnica, Loana Lewis consegui colocar-se, hoje, em primeiro lugar nos pop-tops americanos com a sua canção bleeding love, canção esta que esta a várias semanas entre as dez na Grã-Bretanha e Australia. Recorde-se que esta estreante do mundo da música foi vencedora do competição jovem intitulada X-factor e foi introduzida ao mercado americano pelo seu ‘coach’ e ‘juiz’ Simon Coewell desta académia de sucesso britânica, tendo esta semana aparecido no show da famosa Operah Hampry. Confira-se toda a hosto'ria do sucesso da 'diva' da musica pop inglesa aqui.

Guebuza não

por Carlos Cardoso (1997) (*)
Via Ripua, mais uma vez passamos a conhecer assuntos intestinais do partido Frelimo, discutidos, em surdina lá dentro. Desta vez, é a sucessão de Chissano. Ripua quer Guebuza. Já o tinha proposto Primeiro-Ministro. Na nossa opinião Guebuza não. O nosso parecer assenta em dois factores: 1. As pessoas têm medo de Guebuza. 2. Ele foi, talvez por uma razão de causa e efeito o primeiro factor, um dos ministros mais incompetentes a passar pela governação da Frelimo. Onde tocou, estragou. Vamos à questão do medo. É verdade que Chissano tem gerido a presidência com grau de hesitação, por vezes prejudicial para o país. Mas com ele na presidência desde 1986 Moçambique foi praticando níveis de liberdade de expressão. E hoje está bem evidente quanto melhorou na governação a pauta aduaneira por exemplo, fruto do uso crescente dessa liberdade. Via debate, o país foi encurtando o caminho para consensos e assim se arranjaram algumas soluções. Moçambique precisa, pois, de um presidente, cuja personalidade, ainda que menos hesitante do que a de Chissano seja pelo menos tão aberta ao diálogo como a dele. Guebuza tem sido o contrário disso. As pessoas calam-se por causa dele. Não tem nem um décimo da postura de Chissano no tocante a aceitação de crítica contra ele. A governação do país ficaria seriamente prejudicada com um presidente inspirador de-temor-e revolta-entre os cidadãos. Em segundo, mas não menos importante, lugar, a questão da incompetência. Armando Guebuza tem sido mau gestor da coisa pública. Como Governador de Sofala pôs em perigo o relacionamento com Portugal. Como ministro do Interior, adoptou para a operação produção, um método que anulou qualquer hipótese para a concretização das intenções que lhe deram vida (pese as responsabilidades do presidente Samora Machel numa conceptualização apressada do programa). E nos transportes Guebuza cruzou os braços perante o alastramento impetuoso do roubo e da corrupção, levando entre outros males, a uma quebra terrível do tráfego via porto de Maputo e ao desmoronamento quase irreversível da LAM. No partido Frelimo há outros sucessores possíveis para Chissano, apesar de nenhum deles, depois da morte de Samora Machel, ter defendido o país, contra a pilhagem desenfreada das nossas riquezas, tem no seu CV muitos mais méritos do que Guebuza para o cargo do PR. Por outras palavras, a transição pós-Chissano pode ser pacífica. Mas, a escolha final é a dos eleitores. Pelo menos enquanto Guebuza não for PR. (In «Metical» de 15 de Julho de 1997, Carlos Cardoso) (*) Publicação a título póstumo. O autor foi assassinado a 22 de Novembro de 2000 CANAL DE MOÇAMBIQUE - 27.03.2008/Imagem: Noticias

quarta-feira, 26 de março de 2008

Zedu vai remodelar governo em Angola, circulam rumores em Luanda

Indulto a Fernando Miala e remodelação no Governo

(por Jorge Eurico/Notícias Lusófonas)

Fernando da Piedade Dias dos Santos (Nandó) poderá ser substituído por Virgílio de Fontes PereiraO futuro do patrono da fundação “Criança Futuro”, que há cerca de seis meses se encontra a cumprir uma pena de prisão na capital angolana, poderá deixar de estar “acriançado” nos próximos dias. O antigo director do SIE (sem esquecer os seus colaboradores) pode(m) deixar de ver o Sol a nascer aos quadradinhos nas semanas que se avizinham. Informações dignas de fé obtidas pelo Notícias Lusófonas dão conta que Eduardo dos Santos está a ponderar a hipótese de conceder um indulto aos antigos dirigentes da secreta externa angolana. A este gesto do chefe de Estado angolano, segundo apurámos, seguir-se-á uma remodelação governamental que terá como ponto mais alto a substituição de Fernando da Piedade Dias dos Santos (Nandó) por Virgílio de Fontes Pereira no cargo de Primeiro-Ministro, enquanto que Hélder Vieira Dias Júnior (Kopelipa) poderá deixar a Casa Militar da Presidência da República para se ocupar única simplesmente do Gabinete de Reconstrução Nacional (GRN). (fonte: OObservador)

O rosto das explosões de paiois com dias contados [3]

- Confirmada a saida do Dai?
Estou a receber informação que já confirma para hoje a exoneração de Tobias Dhai de Ministro da Defesa de Moçambique que não teve lugar deveido a presença no país do Presidente Cavaco Silva, de Portugal. Confira os últimos posts aqui, aqui e aqui.

Nota 1: Foi confimada a cessação de Tobias Dai do pelouro da Defesa. Filipe Jacinto Nhussi foi a poucos momentos nomeado novo Ministro da Defesa Nacional. O novo ministro passou antes a director e administrador Caminhos de Ferro de Moçambique regional norte e presidente do Clube Ferroviários de Maputo de Nampula [Fonte: RM].
Dados de análise:

1. A presente nomeação é corrolário de uma longa e dolorosa jornada de pedidos públicos para que Tobias Dai deixa-se o MDN;
2. Os factors que deviam catapultar logo Dai para fora do MDN foram as sucessivas explosões que ocorreram em Maputo e Beira;
3. O que mais irou e indignou o público foi o modo como o chefe de estado reagiu as explosões e não ter feito nada para concertar o seu poder junto do MDN;
4. Esta falta de concerto de poder terá levado ao ânimo, quase arrogante de Tobias Dai que, para além de se ter recusado a demitir-se, não permitiu a uma gestão que se impõe, aquando do manuseamento de enjenhos explosivos. Vimos mortes de soldados na Moamba; vimos o transportar de perigosissimas ogivas militares em ferry-boats, vimos o atraso de apoio as vitimas e os afectados pelo problema do Madlhazine;
5. O mal estar que se semeiou quer junto do MDN, quer na presidência, quer ainda junto dos populares foi tal que o Presidente da República não encontrou respostas concretas que favorecessem a permanência mais prolongada, que esta, do seu querido cunhado no posto;
6. A figura que agora ascende ao pelouro da defesa, Jacinto Nhussi, e quiça, um civil pouco informado em questões militares [compulsando pelo breve curriculo que se foi deixado ver], encontra uma casa [MDN] bastante desorganizada e muito trabalho pela frente;
7. Guebuza terá jogado à seu favor uma carta para dessuadir um problemático ar de disconfiança que paira no seio das forças de defesa e segurança, impondo um indivíduo civil. Mas pode ser que os militares se juntem num canto e ‘façam das suas’ ou mesmo isolem o novo timoneiro, como foi no tempo de Aguiar Mazula, como o é na actual gestão do MINT, onde Pacheco, um agro'nomo de profissão, está em frente do ministério com o crime a subir incontroladamente.
8.Vamos, no entanto, dar o benefício de dúvida, e daixar que Nhussi dirija como sabe o MDN, para depois avaliá-lo..

Poder uno na gênese do ideário frelímico

O plasma frelímico, de controle cerrada dos mídia, nao e' coisa de outra galaxia. Ja' nos habituou. Havera' algo que ela não criou, com a revolução de 75? Nada. Infelismente das criações se registam mais malcriações do que a benfeitoria.
“Alas”, o desejo fervente de domínio dos mídia reside nesta necessidade frelimica de abrir um vacuum, onde ela quer que toda gente se atraia e caia nele, e nele passem a vida inteira imponderáveis; ou seja, sem voz! A Frelimo quer contralar a opinião pública e por via disso, a consciência inabalável de ‘ser’ e de ‘pertença’ e da ‘identidade’ que nos faz únicos num espaço plural.
Outrossim, a turma das 'sons nostálgicos e searas' quer ser a única a mexer o 'jokestick' com o fito de ouvir o toque da musica que lhe sorri as vitorias ao largo das diabruras desta democracia ainda débil, mas certamente em marcha.
Ainda bem que o ilustre presidente renãmico pôs o ‘dedo no guiso’ ao ensejo que se lhe ofereceu para conferenciar o luso presidente, Cavaco Silva. Frelimo, enfim, vê tudo no mesmo galho, pois não distrinça nada entre os poderes de que rege uma nação como esta que bem chamam ‘Pérola do Índico’.
Ao vangloriar-se de quem é que criou a Sindicato Nacional dos Jornalistas (SNJ), de cujo pronunciamento saiu de membro seu em Gaza, a Frelimo demonstra, mais uma vez, que ela é o poder todo poderoso pelo poder vicioso. Acima de tudo é um poder maquivelico. Por isso, esta acusão é descabida: o reclamar de natalidade à SNJ da sociedade civil. O que falta é colocar sobre o nome "independente", passando a "SNJ-Independente". Confira aqui um artigo da Ivone Soares no Meu Ser Original. Imagem daqui.

Cadê democracia*

O líder da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama, queixou-se hoje em Maputo ao Presidente português, Cavaco Silva, segundo o jornalista Luís Andrade de Sá, da Lusa, da "mistura entre partido FRELIMO, governo e instituições" e apelou a que Portugal "comece a falar em Democracia".

Portugal, na circunstância através de Cavaco Silva, pode de facto falar de democracia, mas terá de dizer aos moçambicanos: olhai para o que nós dizemos e não para o que nós fazemos.É que, também em Portugal existe uma “mistura entre Partido Socialista, governo e instituições”, apesar de o país viver em suposta democracia desde 1974.
"Disse ao Presidente (Cavaco Silva) que o apoio a Moçambique não é o apoio ao partido FRELIMO mas ao povo de Moçambique", referiu o líder da RENAMO, no final de uma reunião de cerca de 40 minutos com o chefe de Estado português. Dhlakama acrescentou ter dado exemplos de casos de "mistura entre FRELIMO e Estado moçambicano", nomeadamente "professores, enfermeiros e funcionários públicos que até hoje são obrigados a pertencerem ao partido" no poder desde a independência.Creio que Cavaco terá pensado para com os seus botões: “É exactamente o mesmo que se passa em Portugal”.
"Ele (Cavaco Silva) até me disse que eu estava a exagerar mas eu respondi: não, o Presidente tem liberdade, fale com as pessoas em privado'" para confirmar a acusação, contou Afonso Dhlakama.É isso. Não sei se Cavaco conversou em privado com os moçambicanos para confirmar a promíscua mistura entre a FRELIMO, o governo e o estado. Tal como não sei se Cavaco conversa em privado com os portugueses para confirmar a promíscua mistura entre o PS, o governo e o estado. (Fonte: Alto Hama)
*Meu titulo

terça-feira, 25 de março de 2008

O rosto das explosões de paiois com dias contados [2]

- Continuam fortes os sinais e rumores da demissão de Dai, Ministro da Defesa

Os detractores de Dai, dentro e fora do MDN, muitiplica-se exponsialmente a idea de que esta' assente decisão do chefe do estado, Armando Guebuza, de afastar o seu cunhado [ele é irmão da actual Primaira Dama, na imagem abaixo] do pelouro, mas aguarda a melhor oportunidade.
Tudo isto vai ter lugar, assim que terminar a visita de Cavaco Silva, Presedente Português e proceder ao empossamento da amargurada ex-Ministra dos Negócios na já atribulada situação do MICOA. Cá fora, não são poucos que querem advinhar a data da saída de Dai pela ‘porta esquerda’.
O factores que implicam e ditam este espara desfecho ao Dai, entre outros, sao sobretudo a sua imensurável negligência na reacção e acção, na solução dos problemas dos militares e os problemas decorrentes das explosões do paiól de Madhlazine que vitimaram mortalmente cerca de 100 pessoas, cerca de 500 feridas, 80 crianças órfãs, 7 viúvas e 8 viúvos. Estes dados chegariam para o ‘protegé’ do chefe do estado chamar a mão à consciência e demitir-se logo a seguir a esta calamidade humana. Ao que parece, o 'cordão umbilical' que o une ao Presidente Guebuza lhe tira a vergonha da cara de evitar a palavra 'demito-me', ante um grito popular crescente.

MPLA vangloria-se em festejar a morte


'A-proposito da visita do chefe do ANC 'a Luanda

No Alto Hama pode-se ler que "o actual governo de Angola, dominado de fio a pavio pelo MPLA, está apostado, perante a passividade da comunidade internacional, em comemorar supostas vitórias sobre os “inimigos” angolanos. Festeja o que diz ser uma vitória sobre a UNITA no Cuito Cuanavale e, já agora, sobre a FNLA em Kifangondo. Esta coisa de festejar a morte de angolanos não me parece boa ideia. Mas como o MPLA tem o monopólio e a exclusividade das boas ideias, até se calhar ainda vai ser nomeado para o Nobel da Paz." leia + aqui.

Sondagens colocam Morgan Tsvangirai na dianteira no Zimbabwe

Eleições de 29 de Março
- nomes de pessoas já falecidas constam dos cadernos eleitorais

Sondagens efectuadas na passada semana colocavam na dianteira Morgan Tsvangirai, o candidato do maior partido da oposição às eleições presidências do próximo sábado, dia 29. De acordo com Jan Raath, correspondente do jornal britânico, The Times of London, em Harare, Tsvangirai contava com 28% dos votos, seguido de Mugabe com 20% e Simba Makoni com 8%. A fonte refere que os comícios eleitorais do líder do Movimento para a Mudança Democrática (MDC), liderado por Tvangirai têm contado com um maior afluxo de potenciais eleitores. Os comícios organizados pelo partido no poder, a ZANU-PF, caracterizam-se por uma fraca afluência de pessoas, sendo estas constituídas maioritariamente por crianças e indivíduos recrutados entre as organizações de base daquela formação política. Raath citou o exemplo de uma reunião convocada pela ZANU-PF a cerca de 30 km de Karoi, a qual viria a ser cancelada pelo facto de apenas 10 pessoas terem comparecido. Confira + aqui. Imagem retirada aqui.

Estradas degradadas e falta de água é uma “dor de cabeça” em Mossuril

O DISTRITO de Mossuril, a este da província de Nampula, localizado na zona costeira, foi há dias notícia nos diversos órgãos de comunicação social do país e do mundo devido à passagem do ciclone “Jokwe” que também fustigou outras regiões de Moçambique. Se bem que aquele torvelinho não tenha causado vítimas humanas a lamentar, deixou, entretanto, um rasto de desgraça nas mais de oito mil famílias que viram o seu esforço ir água abaixo, com a destruição das suas machambas e residências, numa altura em que auguravam um bom ano agrícola e de boa produção....
Contudo, antes e mesmo agora, Mossuril é um dos potenciais distritos de que Nampula, a província economicamente forte, dispõe. Desde sempre despontou a componente turística, onde a paradisíaca praia das Chocas Mar faz diferença mas que, no entanto, peca por ter uma via de acesso que não ajuda em nada, face à sua constante degradação, principalmente nesta época chuvosa. Um outro senão tem a ver com o deficiente sistema de abastecimento de água, apesar dos esforços que têm sido envidados pelos diversos intervenientes.
A nossa Reportagem esteve há dias no distrito de Mossuril, de onde palmilhou alguns pontos, como a praia da Chocas Mar, o posto administrativo de Matibane, para além da própria sede distrital, que em conversa com os residentes locais ficamos a saber que aqueles dois problemas constituem o principal enigma para lançar o seu desenvolvimento. “Estradas e água são os nossos grandes problemas”..., lamentam os “namarrais”.
Aliás, falar de “namarrais”, de acordo com os anais da nossa História de resistência contra a penetração colonial portuguesa, foi esta tribo do litoral de Nampula que, com ousadia, desafiou e derrotou a Almada de Mouzinho de Albuquerque, tendo morto o seu cavalo e consumido a sua carne, numa festança que até aos dias de hoje é relatada com alguma virtude, daí que se tenha erguido um memorial para enaltecer e homenagear este feito. Leia + aqui.

Quando falta sinalização



A cidade de Maputo é esburacada e possui sérios problemas de sinalização até em zonas privilegiadas. Já reportaram-se vários acidentes de viação resultantes destas más condições das estradas.

"O público em geral e os automobilistas sabem disto. Entretanto, era praticamente impensável que, transitando por uma das faixas centrais da Eduardo Mondlane podia-se entrar num buraco tão grande ao ponto de caber uma viatura. Mas aconteceu. Cerca das 5 horas da manhã de ontem, uma viatura, que seguia no sentido Alto-Maé/Central, mergulhou quase até à metade num buraco que se abriu durante a noite na faixa central daquela rodovia junto ao seu cruzamento com a Guerra Popular. Por sorte não houve feridos, mas o motor da viatura terá se danificado seriamente com a entrada de água. Fonte da Água de Moçambique (AdeM) explicou que a abertura é resultado da rotura de uma conduta subterrânea que cruza a zona. Acrescentou que em outros casos é fácil notar devido à aparição de água no asfalto, mas naquela altura toda a estrada estava molhada uma vez que chovia continuamente na capital. A foto de Filipe Mabutana, jornalista da Rádio Moçambique, mostra-nos o incidente." (Fonte: J.Noticias)

segunda-feira, 24 de março de 2008

Túnel sem luz

A talhe de foice
Por Machado da Graça

Neste nosso bizarro mundo político estamos a assistir a um fenómeno interessante: Por um lado, temos as duas principais figuras do Estado, o Presidente da República e o Presidente do Parlamento, a fazer análises políticas, de alguma forma auto-críticas, das razões que levaram às manifestações de Fevereiro e à onda de linchamentos a que continuamos a assistir.
Por outro lado temos uma quantidade de gente, na área do Poder (no Estado ou no partido Frelimo), a dizer uma série de disparates para justificar os mesmos acontecimentos, em que aparecem sempre, com destaque, as famosas mãos estranhas.
Segundo o Canal de Moçambique, Guebuza terá dito: “As manifestações que aconteceram em Maputo no passado dia 5 de Fevereiro e que certamente todos acompanhámos, e que alguns chamaram de greve e outros de tumultos sociais se devem ao facto de o povo estar cansado de sofrer e servem de lição para que se redobrem esforços na mitigação dos problemas de que padece o país..”
Por seu lado Eduardo Mulembué terá dito: “As questões relacionadas com a pobreza urbana têm recebido pouca atenção em Moçambique, embora a taxa de pobreza urbana seja elevada e a desigualdade urbana esteja a subir. Nos bairros de Maputo o desemprego, criminalidade e altos custos da alimentação, habitação e terra inibem os pobres de converterem o progresso na educação e saúde em rendimento e consumo melhorados. Num contexto onde o dinheiro é uma parte integrante da maioria das relações sociais, os mais destituídos tornam-se marginalizados sem ninguém a quem recorrer. A subida da pobreza urbana e desigualdade em Maputo causam também um impacto adverso nas relações vitais urbano-rurais e podem por em perigo a estabilidade política.”
Outras vozes, do lado da Frelimo, se fizeram igualmente ouvir. Uma delas foi a do antigo Ministro da Saúde, Dr. Fernando Vaz, que afirmou: “Só quem não olha muito profundamente para os problemas do povo é que pode ter fé que isto está bem. Nada disso. Na verdade nada está bem e o país vai mal. Se pretendermos explicar a génese do problema, veremos que não há um factor só para este tipo de manifestações. (...) Penso que os sociólogos já disseram tudo e avançaram com algumas ideias. Não há outra hipótese se não o governo olhar para as condições sociais das pessoas. Têm que se criar políticas sociais e para isso os governantes devem ter criatividade. Isto não é tarefa fácil e que se resolve do dia para a noite, com o pagamento de gasolina aos chapas. As manifestações são produto de um movimento espontâneo e não orquestrado. As pessoas reclamam porque não têm e nunca sabem quando as terão. Leia os pormenores aqui. Imagens: frelimo/Meu ser Original)

Aquisição de 100 autocarros - Zucula ataca TPM

— “Achamos que desta vez tudo será diferente, porque fomos consultados antes da compra dos autocarros”, direcção dos TPM
— “O reforço da frota deve ser conciliado com o melhoramento das condições da massa laboral”,trabalhadores dos TPM
— “É mais um dinheiro que será deitado fora”, FEMATRO

Por Raul Senda

O Governo está a tentar “curar o cancro” que está a afectar o sector dos transportes públicos nas cidades de Maputo e Matola. Para tal, vai adquirir até, ao fim deste ano, 100 novos autocarros. Contudo, a decisão é reprovada pela FEMATRO, que acha que será mais um dinheiro que irá se perder porque enquanto o Governo não mudar a estratégia do funcionamento dos TPM, os problemas irão persistir. A direcção dos TPM disse que desta vez as coisas serão diferentes pelo facto de ter sido incluída no processo de aquisição dos autocarros. Os trabalhadores, por sua vez, exigem o melhoramento de condições de trabalho.

A fim de atenuar a grave crise de transporte de passageiros nas cidades de Maputo e Matola, o recém-nomeado ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, visitou, segunda-feira, a empresa Transportes Públicos de Maputo (TPM) e anunciou que o Executivo vai comprar, ainda este ano, 100 autocarros para reforçar a frota daquela transportadora estatal.
Para tal, de acordo com Zucula, um contrato- programa entre o Governo e a empresa será assinado dentro de dias.
Os autocarros de marca Volkswagen (VW) começam a chegar no território nacional em Maio em lotes de 20 machimbombos.
Na óptica do Governo e da direcção dos TPM, a chegada dos 100 autocarros vai minorar a crise dos transportes na zona de Grande Maputo. No entanto, esta tese é recusada pelos trabalhadores da empresa, bem como da Federação Moçambicana dos Transportadores Rodoviários (FEMATRO).
Dizem, os trabalhadores dos TPM, que antes de se importar autocarros o Governo bem como a direcção da empresa tinha que ouvir as sensibilidades das pessoas que trabalham directamente com os autocarros. Leia + aqui.

Helena Taipo acusada de interferir excessivamente na instituição

INSS: um saco azul

-Dossier reflectindo denúncias de alegado uso indevido de fundos do INSS terá sido encaminhado para o Gabinete de Armando Guebuza

Por F. Carmona e R. Senda

A ministra do trabalho, Helena Taipo, é acusada de interferir de forma excessiva na gestão corrente do controverso Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) e de recorrer a fundos desta instituição para financiar as suas viagens e dos seus principais colaboradores. Abordado pelo Savana, esta quarta-feira, o Secretário Permanente do Ministério do Trabalho, Tomás Bernardino, desmentiu todas as acusações, argumentando que não há nenhum tipo de ilegalidades nas interferências da governante na instituição gestora do regime de segurança social em Moçambique.

Criado pelo Decreto nº 17/88 de 27 de Dezembro, o INSS é uma entidade pública, dotada de personalidade jurídica, de autonomia administrativa e financeira e de património próprio. Funciona sob tutela do Ministro do Trabalho e é gerido por um Conselho de Administração composto por representantes, em número igual do Estado, das entidades empregadoras e dos trabalhadores.
Saque?
O Savana teve acesso a documentos que sugerem um autêntico saque e uma gestão pouco criteriosa na instituição criada para garantir a subsistência dos trabalhadores nas situações de falta ou diminuição de capacidade para o trabalho, assim como na subsistência dos familiares, por morte do assalariado ou pensionista.
Ao todo e a avaliar pelos documentos na posse do Savana, foram usados fundos do INSS avaliados em cerca de 4,5 milhões de meticais para financiar despesas do Ministério do Trabalho. Este valor reporta-se desde o período em que a actual Ministra tomou posse, em Fevereiro de 2005, a Dezembro de 2007.
Os documentos revelam uma hemorragia de fundos do INSS que foram usados para financiar despesas relacionadas com viagens ao exterior, nomeadamente, pagamento de passagens aéreas, ajudas de custo, despesas de representação e manutenção de viaturas. Para além da ministra, beneficiaram de despesas pagas com fundos do INSS outros funcionários do Ministério do Trabalho. Leia mais aqui.

Guebuza devia ter esperado Alcinda Abreu voltar ao País para a demitir, manda a boa educação*

- Ainda não tomou posse no ministério do ambiente

[Mas] o que se passa com Alcinda Abreu?

O presidente da República poderá estar a encontrar dificuldades para conseguir que Alcinda Abreu tome posse do cargo governamental para o qual a nomeou depois de a ter “intempestivamente exonerado” das funções de ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação. Várias fontes do «Canal de Moçambique» insistem, há vários dias, em chamar-nos à atenção para o facto de Alcinda Abreu ainda não ter sido empossada como ministra para a Coordenação da Acção Ambiental. Alcinda Abreu tem estado a recusar-se a aceitar as suas novas funções por considerar imprópria a forma como tomou conhecimento, no Senegal, onde se encontrava em serviço, da sua exoneração do cargo de ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação. Aquela alta dirigente do Partido Frelimo estará agora em rota de colisão com o chefe de Estado Armando Guebuza que é simultaneamente o presidente do partido de Alcinda, pelo facto de, como alegam várias fontes, ela estar indignada por não ter sido previamente informada da mexida que a visou.
Por ter tomado conhecimento de que fora exonerada do cargo de ministra dos Negócios Estrangeiros por via de mensagens de telemóvel que amigos lhe terão feito chegar a Dakar onde se encontrava a participar nas reuniões de ministros de Negócios Estrangeiros que precedeu a mais recente Conferência Islâmica, Alcinda Abreu terá reagido mal e estará agora a recusar-se a tomar posse do cargo de ministra para a Coordenação da Acção Ambiente, para que foi indicada pelo presidente Guebuza. Várias fontes nos têm referido que a família de Alcinda Abreu, que como se alega, “por solidariedade” também não terá gostado da forma como ela foi tratada, está agora a tentar que ela reconsidere e tome posse do cargo que ficou em aberto, na mesma leva, com a exoneração de Luciano de Castro.

Todos os ministros nomeados na mesma altura em que Alcinda Abreu foi nomeada para a Acção Ambiental já tomaram posse e o atraso na cerimónia de entrega desta pasta à ex-ministra dos Negócios Estrangeiros está a alimentar as especulações em torno da sua recusa. Não há contudo confirmação oficial de qualquer incidente. Uma fonte oficiosa disse-nos ontem à hora do fecho desta edição que a agenda carregada do chefe de Estado é que tem impedido o acto de posse, alegando tratar-se de pura especulação quando se faz referência aos “problemas” descritos. A mesma fonte que nos pediu anonimato diz que apesar do presidente Guebuza estar a partir de hoje bastante ocupado com a visita de Estado que o presidente português, Dr. Aníbal Cavaco Silva, efectuará até quarta-feira, poderá encontrar uma aberta na sua agenda para empossar Alcinda Abreu. Aguarda-se agora pela evolução do assunto e pelos esclarecimentos que possam ser dados pela própria na melhor oportunidade. Artigo retirado aqui.
*Meu titulo

O gigante de Manjacaze não é afinal o mais alto do mundo

World's tallest man struggles to fit in
OLGA BONDARUK, Associated Press Writer

PODOLYANTSI, Ukraine - Leonid Stadnik's phenomenal height has forced him to quit a job he loved, to stoop as he moves around his house and to spend most of his time in his tiny home village because he cannot fit in a car or bus. But Stadnik, who according to the Guinness World Records is the world's tallest human, says his condition has also taught him that the world is filled with kindhearted strangers.
Since his recognition by Ukrainian record keepers four years ago, and by Guinness last year, people from all over Ukraine and the world have shipped him outsized clothing, provided his home with running water and recently presented him with a giant bicycle.
"Thanks to good people I have shoes and clothes," said the 37-year-old former veterinarian, who still lives with his 66-year-old mother. [AP] Leia mais aqui com imagem da AP.

Traducao livre segue:

PODOLYANTSI, Ucrânia - a altura phenomenal de Leonid Stadnik forçou-o a parar um trabalho que amou, inclinar-se enquanto se move na sua casa e para passa a maior parte do seu tempo em sua vila natal porque não pode caber num carro ou em uma autocarro. Mas Stadnik, que de acordo com os registros de mundo de Guinness é o ser humano mais alto do mundo, diz sua condição o tem ensinado também que o mundo está enchido com desconhecidos cheias de boa vontade.

Nota: Caso para se indignar que afinal o gigante de Manjacaze ficou atra's, so' vai ficar para as sete maravilhas da TVM/RM/Jornal Noticias.

sábado, 22 de março de 2008

Frelimo acobarda-se nos aposentos da sua luxuria

- E os problemas do povo ficam por resolver

A quintessência da décima e quarta sessão ordinária do partido dos Camaradas, recentemente realizada em Maputo, não passou de uma exercício de relações públicas e de tentativa de colorir a encardida roupagem com que anda o actual chefe de estado, Armando Guebuza. Senão vejamos: O núcleo político da Frelimo saudou Guebuza pela erradicação da pobreza. Mais além o saúda ainda pelas visitas que fez a Holanda e Cuba, bem assim pela participação numa conferência. O núcleo duro da Frelimo disse ainda que saudava os Cristãos pela semana Santa. O que o “comboio dos duros” se esqueceu de lançar cá fora são:

1. Os sinais de grande fragilidade do Governo do dia;
2. Mares de corrupção que se assenhoram de todas as estruturas do Governo desde o topo aos último funcionário;
3. Grandes sinais de aparente desorganização no seio das forças de defesa e segurança expostos, com as explosões de paióis e a demissão recente da chefia dos Estado-maior General, o escalão máximo das nossas forças Armadas de defesa de Moçambique;
4. Os fortes indícios de nepotismo, compadrio, bem assim do “cunhadismo” que se vive no aparelho do estado que confunde a coisa pública com a coisa privada, com casos da permanência do Ministro da Defesa no Governo quando é acusado de negligência e da Admissão da Filha do Governador do Banco de Moçambique aos quadros da instituição à largo dos procedimentos legais para o efeito.
5. As lutas intestinais e incompetência que ditaram a recente demissão em massa Ministros, levando a imagem de desfuncionalidade do do Governo ao público.
6. O retorno à “samorianisação” do estado, com Guebuza a colocar verbas adicionais 'a SISE duas ou três vezes maiores do que gastam os ministérios juntos;
7. A infiltração dos sectores de actividade por agentes da SISE, sob pano de funcionários, para vigiar os que não trabalham ou vestem-se de uma cor diferente da do partido no poder;
8. O recurso aos Fundos do INSS para as aposentações para viagens e afins no Ministério do trabalho.
9. A revolta popular do 5/2 pelo custo de vida [chapas, pão, linchamentos, traficos humanos, etc..]
10. A questão dos preços combustíveis que é a charneira sob qual tudo gira;
11. A falta de cumprimento dos acordos de Roma;
12. O país que está cair, as cidades e vilas se transformaram em autênticas ‘favelas’, até ao ponto de organizações, como o da responsabilidade social da STV, que nao tem nada haver com obras, aparecer com o Chonga Maputo. Que vergonha para o Governo!

Esta lista devia prosseguir, mas nada disto o CP da Frelimo não se deu na “maçada” de atacar com a frontalidade que se impoe nem estes assuntos. Nao mintam que foi tratado 'a parta fecha, porque sao assuntos publicos. A bem dos cidadãos ávidos de ver a justiça ser feita, uma economia sã, democracia entre as balizas aceitáveis, a Frelimo devia se fazer ao publico e explicar-se do porque que vivemos estes tempos dificieis e nao acobardar-se nos aposentos da sua luxuria. O que se pode deixar ver e' apenas uma verborreia sobre o assunto no seu site. Imagem retirada aqui.

Angola24Horas

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